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Politica Brasil
Terça - 11 de Agosto de 2009 às 12:31
Por: Lisânia Ghisi

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Rosário Oeste (a 128 km de Cuiabá), hoje com 166 anos de emancipação político-administrativa e 18 mil habitantes, sendo 5 mil da zona rural, tem uma Câmara Municipal cujos vereadores parecem não demonstrar muita preocupação em legislar. Os 9 parlamentares participam de apenas duas sessões ordinárias por mês. Ganham, para tanto, R$ 2,5 mil, uma média de R$ 1,2 mil por sessão. Proporcionalmente, tornam-se os vereadores mais caros do Estado num universo de 1.237 distribuídos nas 141 câmaras municipais.

O presidente do Legislativo rosariense, vereador Paulo Augusto (PSDB), justifica o fato de haver apenas sessões quinzenais. "Mesmo com poucas sessões, não deixamos nenhum projeto pendente antes do recesso", argumenta o tucano, um dos aliados do prefeito Joemil Araújo (PMDB). Neste ano, ou seja, em sete meses, a Câmara realizou 12 sessões, incluindo a que marcou a posse dos vereadores e considerando o recesso parlamentar de julho. Por outro lado, os vereadores embolsaram de salário R$ 30 mil cada.

De quebra, eles ainda estão de "férias". Retornam na sexta (14). Como muitos ficam na zona rural, a maioria deve se reencontrar pela primeira vez desde que o Legislativo iniciou o recesso. A Câmara recebe um duodécimo de R$ 68 mil mensais. Deste montante, 70% são gastos com a folha de pagamento, o que representa uma média de despesas de R$ 47,6 mil com pessoal. O restante (R$ R$ 20,4 mil) é reservado para custeio. Paulo Augusto, que está em seu quarto mandato cosecutivo como vereador e preside a Câmara pela segunda vez, tem um privilégio maior. Seu salário é de R$ 3,5 mil.





Fonte: RD News

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