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Politica Brasil
Terça - 11 de Agosto de 2009 às 10:29
Por: Andréa Haddad

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Na tentativa de amenizar a repercussão das investigações da Polícia Federal que apontam fraudes nas licitações das obras do PAC em Cuiabá, o prefeito Wilson Santos (PSDB) se comparou nesta terça (11) ao governador Blairo Maggi (PR) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também tiveram aliados envolvidos em escândalos. “O Maggi já passou por isso, o Lula chegou a pensar em renunciar diante de tantas acusações. O que não pode acontecer é ter conhecimento (das irregularidades) e não tomar providências”, disse, em entrevista ao ex-deputado federal Lino Rossi (PP), no programa Chamada Geral, da Mega FM 95,9.

Numa demonstração de que o clima tenso e a “troca de farpas” com membros do governo Estadual foram superados, Santos disse que recebeu um abraço de solidariedade do governador, no final da reunião desta segunda (10), no Palácio Paiaguás. “Ele (Maggi) me deu um abraço e disse que também já passou por isso. Ele me desejou boa sorte”.

Em relação às prisões do procurador José Antônio Rosa, ex-presidente da Sanecap, e de empresários responsáveis pela execução das obras do PAC, o prefeito reafirmou que não acredita no envolvimento do assessor. "Na minha avaliação, não havia motivo para prisão", sustentou. Ele frisou que já entrou em contato com a CEF e com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, para pedir à suspensão dos pagamentos.

Segundo Santos, as obras de saneamento do PAC foram essenciais na escolha de Cuiabá como uma das sedes na Copa de 2014. “O PAC não pode parar, é uma das prioridades da Fifa”. Para resolver o imbróglio gerado pelos sucessivos escândalos envolvendo a execução das obras, defendeu uma reunião entre representantes dos governos Federal e Estadual e do município. “Temos que sentar, município, Estado e União, para chegarmos a uma solução para Cuiabá. As obras não podem parar, precisamos levar saneamento para toda a cidade”.

Candidatura

Indagado sobre a pré-candidatura ao governo do Estado, Santos desconversou e disse que o PSDB só começará a discutir nomes em 2010. “Vamos continuar normalmente os trabalhos e só discutiremos nomes no ano que vem”. Santos reafirmou a disposição em deixar o comando da executiva regional do PSDB em novembro, apesar do diretório nacional ter determinado a prorrogação dos mandatos por mais um ano. “Vou continuar dirigindo o partido até novembro, tenho algumas viagens para o interior e, até lá, vou continuar trabalhando para montar nossa chapa para disputar a Assembleia”.





Fonte: RD News

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