Silval planeja minimizar o "efeito" PR
O vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), admitiu ontem que seu partido vai conversar com todos os aliados, citando como exemplos o PR, do governador Blairo Maggi, e o Democratas, do senador Jaime Campos, e voltou a frisar que é pré-candidato do seu partido e que já constrói alianças sólidas para ser também a partir das convenções no ano de 2010, o candidato a sucessão do atual Chefe do Executivo Estadual.
Ele disse que conversa bem com ambas as siglas e com os demais partidos que por duas vezes deram condições para que o governador Blairo Maggi conquistasse o governo do Estado. "Me (sic) relaciono bem com o senador Jaime Campos e com a grande maioria dos democratas, o mesmo acontecendo com o PR e a grande maioria do partido, considerando as posições de Luiz Antônio Pagot e do prefeito (de Água Boa) Maurício Tonhá, que defendem candidatura própria, como importantes e voltadas ao fortalecimento do PR, mas que ao comprovar que viabilizou sua candidatura e as condições de vitória, naturalmente ambos e a maioria do PR que já nos acompanha virão também", explica Silval Barbosa.
O deputado federal e presidente do PMDB, Carlos Bezerra, conduzirá as conversações partidárias juntamente com Silval, principalmente em relação a proposta do PR de uma coligação nas proporcionais com o PMDB para reforçar a chapa. O presidente do PR, Wellington Fagundes, que é candidato ao Senado, defende a tese de que uma coligação nas proporcionais reforçaria ainda mais a coligação na majoritária.
"Nós estamos andando, conversando, trabalhando e agindo para que as coisas aconteçam dentro de um planejamento que já está em execução", apontou Silval Barbosa, lembrando que o mais importante neste momento é não deixar de cumprir com os cronogramas do Governo do Estado e dos compromissos assumidos em 2006 para no ano que vem pedir um novo voto de confiança a população de uma maneira em geral.
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