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Ataques deixam 45 mortos e aumentam temor sobre segurança no Iraque
O maior ataque ocorreu na vila de Khazna, a leste da cidade de Mossul, onde vivem os Shabak --um pequeno grupo étnico xiita--, quando dois caminhões explodiram quase simultaneamente e com menos de 500 metros de distância um do outro, matando 28 pessoas e ferindo outras 138, segundo a polícia. O Exército dos Estados Unidos confirmou ao menos 25 mortos.
Os Shabak, que têm sua própria língua e crença, são parte do mosaico de minorias étnicas e religiosas no norte do Iraque que inclui os yazidis, os cristãos assírios, os turcos xiitas e os curdos --todos foram alvos no passado de insurgentes sunitas.
Qusay Abbas, que representa os Shabak como membro do conselho da Província de Ninevah, culpou as forças de segurança por falharem ao não conseguirem garantir a segurança da periferia leste de Mossul, classificada pelos EUA como a última fortaleza da rede terrorista Al Qaeda no Iraque.
Bagdá
Explosões também foram registradas na capital iraquiana, Bagdá. A primeira bomba estava escondida em uma pilha de lixo que explodiu por no final da madrugada, perto de um grupo de trabalhadores que bebiam chá na vizinhança de Amil, matando ao menos sete pessoas e ferindo outras 46.
Cerca de dez minutos depois, um carro-bomba, que tinha como alvo trabalhadores do setor de construção na região oeste da cidade, explodiu. Ao menos dez pessoas foram mortas e outras 35 ficaram feridas, de acordo com a polícia.
Três bombas também explodiram no bairro sunita de Azamiyah no início da manhã, deixando ao menos dez feridos.
Os ataques desta segunda-feira foram vistos como um exemplo dos alertas feitos pelos EUA de que insurgentes tomaram os xiitas como alvo em uma tentativa de recomeçar a violência sectária que deixou o país à beira de uma guerra civil em 2006 e 2007.
O Exército americano afirmou que, apesar do aumento do número de ataques, os xiitas estão mostrando controle e não estão retaliando, como aconteceu há mais de dois anos.
Apesar da diminuição da violência nos últimos dois anos, os EUA dizem que a insurgência continua capaz de realizar ataques esporádicos cujos alvos são principalmente civis e forças de segurança.
No entanto, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, e alguns parlamentares, têm afirmado que as forças iraquianas são capazes de lidar com a violência.
Com Associated Press e Reuters
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