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Meio Ambiente
Quinta - 06 de Agosto de 2009 às 11:24

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Mais de 5 mil focos de calor foram registrados no Estado em julho.

A atual combinação climática favorece a queima da vegetação e, assim, os focos de calor se alastram. Levando-se em conta os registros de todos os satélites, de 1 a 31 de julho foram 5.304 focos em Mato Grosso. O número é inferior ao registrado em 2008, quando houve 6.843 focos, mas ainda preocupante. No mesmo período desse ano Rondônia teve apenas 149 focos de calor, enquanto o Acre apresentou somente 10.

Além de prejudiciais ao meio ambiente, os gases eliminados pelas queimadas interferem na saúde humana. Nessa semana, pela leitura dos satélites realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a concentração de monóxido de carbono já apresenta níveis críticos no centro-norte de Mato Grosso, coincidindo com a presença das queimadas.

A fumaça compromete a qualidade do ar no estado e também em Rondônia, onde chega carregada pelo vento. E os danos não param por aí. Dependendo da quantidade e das condições das massas, o ar contaminado pode chegar aos Andes, descendo até a Argentina.

Saúde

O monóxido de carbono forma, com a hemoglobina do sangue, um composto mais estável do que ela e o oxigênio, podendo levar à morte por asfixia. A exposição a doses relativamente elevadas em pessoas saudáveis pode provocar problemas de visão, redução da capacidade de trabalho, redução da destreza manual, diminuição da capacidade de aprendizagem, dificuldade na resolução de tarefas complexas ou mesmo matar.





Fonte: Redação TVCA

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