Ralf nega acordão, jura inocência e afirma ser injustiçado
Perguntado se não seria melhor renunciar ao mandato do que continuar enfrentando inferno astral, com desgaste político e investigações sobre os ombros, Ralf Leite disse que jamais vai entregar o cargo de vereador. "Eu estou sendo injustiçado. Nem fui julgado pela Justiça Comum. Não diz nada", reagiu o filho do coronel da reserva Edson Leite. O parlamentar garante que não se sente constrangido e que recebe manifestação de apoio nas ruas. "Onde passo, recebo apoio. O povo me apóia, pois sabe que estou sendo injustiçado. As pessoas dizem: ´você vai dar a volta por cima e tudo vai dar certo´".
"O que aconteceu comigo poderia ser com qualquer outra pessoa, seja deputado ou seja governador"
Ralf Leite nega também que as confusões nas quais se envolveu foram motivadas por ingenuidade ou por ações impensadas, como sua ligação com menor travesti, a acusação contra PMs que detiveram-no sobre cobrança de propina, a farra do lago de Manso, que resultou em acusação contra o vereador Domingos Sávio (PMDB) sobre suposta omissão de socorro que quase teria causado a morte por afogamento a uma manicure, e ainda a agressão à ex-namorada. "O que aconteceu comigo poderia ser com qualquer outra pessoa, seja deputado, seja governador". Quando questionado sobre a resposta negativa da sociedade a seu comportamento diante de tantas peripécias, Ralf se limitou a dizer uma frase, antes de mudar de assunto e apressar o fim da entrevista: "Vou responder tudo isso na Justiça".
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