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Politica Brasil
Terça - 04 de Agosto de 2009 às 06:29
Por: Marcos Lemos

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Atendendo a um apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Blairo Maggi terá uma reunião reservada antes da realização do Fórum de Governadores dos Estados Amazônicos, que acontece no próximo dia 12 de agosto em Brasília. A reunião inicial é para se discutir a situação do PAC em Mato Grosso com mais incidência em Cuiabá, que estaria com dificuldades em colocar em prática as obras de esgotamento sanitário, abastecimento de água e melhorias na qualidade de vida da população. A preocupação de ambos os líderes e tentar dar uma destinação mais rápida as obras e principalmente evitar que haja interferência política na condução das mesmas, sob pena de se prejudicar exigências da Fifa e da CBF para a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 que tem Cuiabá como uma das subsedes.

A reunião que já foi confirmada pelo Palácio Paiaguás, tentará restabelecer os cronogramas de obras que ficaram prejudicados por uma série de problemas como contratação das empreiteiras responsáveis pelas obras e pela aplicação dos R$ 238 milhões em recursos previstos. O PAC em Cuiabá foi lançada em agosto de 2007.

Da reunião reservada entre o presidente Lula e o governador Blairo Maggi uma decisão a respeito do PAC Cuiabá será anunciada como forma de garantir que os benefícios sejam assegurados a mais de 200 mil pessoas.

Durante os procedimentos de licitação e contratação, por diversas vezes o processo foi suspenso, ora por decisão do Tribunal de Contas da União, hoje por determinação do Ministério Público e mais recentemente por decisão da Controladoria Geral da União (CGU), órgão que é responsável pela fiscalização da correta aplicação dos recursos públicos federais por entes federados (Estados e Município).

Mesmo sendo responsável direto para cerca de R$ 124 milhões do montante total do PAC, dentro do Programa Pantanal, o governo do Estado ficou apenas como agenciador e fiscal das obras que estão todas sobre a responsabilidade da Prefeitura de Cuiabá e da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). Segundo a CGU, cerca de R$ 40 milhões do montante total apontam algum tipo de impropriedade e terá que ser sanado para que novamente se possa promover a execução das obras.




Fonte: A Gazeta

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