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Politica Brasil
Quinta - 30 de Julho de 2009 às 11:36
Por: Patrícia Sanches

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A sindicância da Câmara Federal não só inocentou o mato-grossense, ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mentes, que era acusado de ter viajado ao exterior com bilhetes pagos pelo Parlamento, como também passou a ser considerado vítima de um golpe. O presidente do STF respira aliviado, após ter ficado numa "saia justa” no início do ano, quando o nome dele e de sua esposa apareceram na lista dos que tinham viajado na cota dos parlamentares. A viagem questionada do casal teve Nova York como destino. O episódio que ficou conhecido como o “escândalo das passagens aéreas” envolveu também a deputada federal mato-grossense Thelma de Oliveira (PSDB). Logo após o nome dela aparecer na lista, a tucana exonerou um servidor que teria autorizado indevidamente a viagem.

Diante da farra das passagens, foi instaurada uma comissão de sindicância que tinha a missão de apurar as denúncias. No caso de Gilmar Mendes, a comissão concluiu que três funcionários de dois gabinetes da Casa atuaram de forma que o presidente do Supremo viajasse de avião com a esposa com dinheiro público, mesmo tendo pago pela passagem com o seu cartão de crédito, segundo revela o site Congresso em Foco.

De acordo com a comissão, os bilhetes foram adulterados pelos funcionários de forma a apagar as inscrições “MCO", identificadoras de crédito parlamentar, do campo forma de pagamento. Como os créditos de passagens eram comprados com deságio pelos operadores, a intermediação também rendeu lucro aos agentes de viagens. Segundo o relatório da sindicância, apenas no deslocamento São Paulo-Nova York-São Paulo, Gilmar Mendes pagou R$ 811 a mais do que seria necessário pela viagem.





Fonte: RD News

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