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Politica Brasil
Quarta - 29 de Julho de 2009 às 08:57

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O PT paulista e o Palácio do Planalto abrem na próxima semana um série de eventos para fortalecer a pré-candidatura Dilma Rousseff no Estado governado por José Serra (PSDB), principal nome da oposição na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.

A maratona irá combinar vistorias a obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), festa com militantes, encontros com movimentos sociais e programas do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão.

Conforme cálculos feitos pelo partido, a meta é não deixar Serra, caso ele seja candidato ao Planalto, abrir mais de 4 milhões de votos sobre Dilma em São Paulo, onde o próprio Lula foi derrotado por Geraldo Alckmin (PSDB) nos dois turnos na eleição de 2006.

A pré-candidata do PT a presidente construiu sua história política no Rio Grande do Sul e, mesmo dentro partido, somente agora está mais próxima do núcleo paulista.

"É impossível pensar o resultado eleitoral sem considerar São Paulo. A Dilma deve cumprir mais agendas no Estado, vistoriar obras do PAC, por exemplo", disse Edinho Silva, presidente do PT paulista, no lançamento do novo site do diretório estadual do partido.

No próximo dia 8, a ministra será a estrela de uma festa do partido na capital. A ideia é aproximá-la da militância e anunciar oficialmente sua pré-candidatura em São Paulo.

Quatro dias depois, o programa eleitoral gratuito e obrigatório de televisão do PT-SP também fará um balanço das realizações do PAC, principal vitrine de Dilma, no Estado --quase R$ 100 bilhões estão previstos até o final de 2008.

Entre os alvos está o trecho sul do Rodoanel, que contará com R$ 1 bilhão da União e consta da lista de principais obras de José Serra.

A ministra também irá se reunir com movimentos sociais e sindicatos na capital.

Bandeirantes

Edinho Silva afirmou ontem que nesta semana deve se reunir com o presidente do PSB-SP, Márcio França, para discutir a possibilidade de o deputado federal Ciro Gomes (CE) encabeçar uma chapa antitucanos na disputa pelo governo.

Na semana passada, o PT-SP aprovou uma resolução explicitando sua disposição em dialogar com os partidos aliados do governo Lula. "Mas não vamos entrar em uma negociação sem o direito de apresentarmos um nome do PT", disse ele.

Silva, no entanto, afirmou ontem que o partido sofreu uma nova baixa: "O senador Aloizio Mercadante me informou que pretende disputar a reeleição no Senado", disse.

A ex-prefeita Marta Suplicy, melhor colocada do PT nas pesquisas, tem dito que também não pretende concorrer ao governo. Sobram à sigla na negociação com aliados nomes de pouca expressão eleitoral, como o do prefeito de Osasco, Emidio de Souza, e o do ministro Fernando Haddad (Educação). O deputado Antonio Palocci, outro a derrapar nas pesquisas, aguarda ser julgado no Supremo da acusação de ter violado o sigilo do então caseiro Francenildo dos Santos Costa.





Fonte: Folha de S.Paulo

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