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Politica Brasil
Quinta - 23 de Julho de 2009 às 08:28

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O ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Paulo Lessa, protocolou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sua defesa para rebater as acusações de que teria cometido irregularidades no pagamento de subsídios a magistrados. A denúncia foi feita pelo atual presidente do TJ, desembargador Mariano Travassos, que é acusado por Lessa de empreender uma verdadeira perseguição pessoal.

Lessa criticou o atual presidente da Corte. Segundo ele, Travassos deveria “se informar melhor” antes de levantar suspeitas sobre os pagamentos feitos na gestão anterior. O ex-presidente também classifica as acusações como "muito estranhas".

Partindo para o ataque contra Travassos, Paulo Lessa argumentou na petição enviada ao CNJ que o desembargador Mariano Travassos, em seu apelo junto ao conselho quanto à questão remuneratória no TJ, teria praticado uma verdadeira "invasão de privacidade, expondo a individualidade remuneratória de vários servidores, com a demonstração de dados inverídicos, cálculos forjados e muita confusão na apresentação destes dados. Além do que aumentou o quantum recebido pelos servidores”, diz o documento ao qual o Diário teve acesso.

Paulo Lessa também acusa Travassos de ter omitido o nome de dois de seus filhos - Leonardo e Paulo Renato - na lista de servidores apontados como beneficiários do pagamento de créditos pendentes durante a gestão, que durou de 2007 e 2009, encaminhada ao CNJ.

No entendimento dele, o atual presidente tenta desqualificá-lo. Lessa anota na peça de defesa que, "ao invés de presidir a Corte que ora representa (Travassos), busca incessantemente desautorizar a administração passada".

Em todo o documento de defesa, com 92 páginas, Lessa assegura que todos os pagamentos realizados a magistrados e servidores foram amparados por leis vigentes. Ele também alega que, enquanto presidente, pagou valores acumulados que foram deixados por gestão passadas. Para isso, ele garante que elaborou um cronograma de pagamento e que os valores foram feitos de acordo com esse planejamento.

O ex-presidente também fez uma longa explicação dos valores pagos a si mesmo e à sua esposa, a servidora de carreira do Tribunal Déa Maria de Barros e Lessa.





Fonte: Diário de Cuiabá

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