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Politica Brasil
Quarta - 22 de Julho de 2009 às 13:14
Por: Rubens de Souza

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A denuncia de que o procurador-geral do Estado Paulo Prado teria acobertado ação ilegal do servidor Paulo Müller, que alugou um carro para fins particulares em nome da Procuradoria-Geral de Justiça e não pagou caiu como uma bomba nos meios jurídicos e políticos do Estado. Prado ainda teria interferido pessoalmente junto à empresa credora, a Bravel Rent a Car, para resolver o problema antes que ele fosse parar na imprensa. Para isso teria solicitado ao dono da empreiteira que fez as obras do prédio do MPE, Itamar Jesus Pimenta, que fizesse o pagamento, o que ocorreu após o servidor ficar com o carro por 100 dias. O débito com a empresa chegou a R$ 12.550.

Conforme publicado pelo Blog http://www.ponton.com.br/, do jornalista José Carlos Dias, a decisão do promotor de Justiça, Mauro Zaque ao denunciar o ex-procurador-geral de Justiça, Paulo Prado pode revelar mudanças no sentimento corporativo presente na grande maioria das instituições brasileiras.

A ocupação e a ciranda dos cargos a cada período sempre foi marcada por acordos, rodízios, e acomodação que até há pouco tempo estava presente nas tradições e nos tecidos dos poderes.

Ainda há pouco, mudanças e sonhos de carreira indicavam nomes que poderiam ocupar o GAECO, onde o movimento de cargos e cadeiras levaram ao afastamento de uns e abriram outras portas do GAECO - Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, que é a vitrine do Ministério Público e onde justamente Paulo Prado se encontra lotado pelo procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra, e alí comandando.

Fora isso existiriam outros implicações como a disputa pela vaga de desembargador do Tribunal de Justiça, que será aberta no primeiro semestre de 2010 com a aposentadoria do desembargador Leônidas Duarte Monteiro que completa 70 ano e cai na aposentadoria compulsória como determina a Constituição Federal.

Paulo Prado reúne hoje o favoritismo da categoria, mesmo declarando não ter interesse em disputar a indicação da lista sextupla que se transforma em tríplice no Tribunal de Justiça e depois vai a escolha do governador do Estado que escolhe um dos três nomes definidos pelos desembargadores.





Fonte: 24 Horas News

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