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Politica Brasil
Segunda - 20 de Julho de 2009 às 11:02

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As primeiras declarações do governador Blairo Maggi pós-férias foram um "balde de água" fria jogado sobre a cabeça de alguns de seus próprios aliados, como do vice-governador Silval Barbosa (PMDB) e do empresário Mauro Mendes (PR). Sobre Silval, Maggi fez elogios, reafirmou seu compromisso de apoiá-lo na corrida à sucessão estadual, mas avisou que é bem provável que conclua o mandato integralmente. Isso quer dizer que diminui cada vez mais a chance do peemedebista assumir o Palácio Paiaguás de vez, o que acaba por enfraquecer sua pré-candidatura a governador.

A esperança de Silval é de que o governador renuncie ao mandato em dezembro deste ano ou até abril de 2010, conforme um pré-acordo estabelecido nos bastidores. Assim, com a máquina na mão, ele ganharia mais visibilidade e poder de articulação, principalmente na busca por um amplo arco de alianças. Se Maggi recuar da renúncia e conduzir o mandato até dezembro de 2010, agora sob argumento de que precisa ajudar a preparar a Grande Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, o projeto político do seu vice pode se inviabilizar.

Enquanto isso, a oposição, mesmo sem muito esforço, continua ganhando força no interior com o prefeito cuiabano Wilson Santos e o senador democrata Jayme Campos. Ambos fecharam entendimento, dentro de uma costura em âmbito nacional, para o nome que melhor pontuar nas pesquisas ser o candidato a governador em 2010, com compromisso de quem fica de fora estar no mesmo palanque.

No sábado, antes mesmo de chegar a Mato Grosso, Blairo Maggi disse, no aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus (AM), que a pré-candidatura de Silval tem o seu apoio e que torce para que este venha a ser eleito para dar continuidade aos projetos da atual administração. Por outro lado, o governador observou que, por conta dos projetos macro que o Estado precisa liderar para a realização da Copa em Cuiabá, não está mais disposto a renunciar ao mandato. Admite que pode tocar a gestão até dezembro de 2010.

Quanto a Mauro Mendes, nome que até então defendia para liderar disputar ao Paiaguás, Maggi observou que o amigo e aliado do PR não será candidato em 2010 e que vai se preparar para nova corrida à Prefeitura de Cuiabá em 2012. Blairo Maggi jogou também um balde de água fria sobre a cabeça do prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, que esperava apoio do líder da turma da botina para uma eventual candidatura a governador e que Maggi não avalizasse o nome do deputado federal Wellington Fagundes para a presidência estadual do PR. Maggi fez o contrário. Sequer, lembrou do nome de Maurição para eventual candidatura majoritária e anunciou que Fagundes tem o seu respaldo para substituir Moisés Sachetti no comando da legenda republicana.





Fonte: RD News

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