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Politica Brasil
Segunda - 20 de Julho de 2009 às 07:30
Por: Marcos Lemos

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O fim da correição ""in loco"", do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, na parte administrativa do Tribunal de Justiça não quer dizer que as ações do órgão serão menores, tanto é que o corregedor nacional, ministro Gilson Dipp, determinou que haja cruzamento entre as declarações de imposto de renda dos magistrados (juizes e desembargadores) com suas evoluções patrimoniais, ou seja, para saber se existe compatibilidade entre o que receberam e o que constituíram em termos patrimoniais.

A determinação do corregedor nacional foi diretamente para a Delegacia da Receita Federal em Cuiabá e deverá ser levantada desde o ano de 2003 até nos dias de hoje, podendo, entretanto, retroceder ainda mais caso haja indícios. O certo mesmo é que o CNJ veio determinado a fazer uma operação pente fino, que se por um lado expõe problemas dentro do Poder Judiciário, por outro passa a limpo a situação e decide se existe ou não ilegalidades ou irregularidades.

""Não podemos afirmar nada enquanto não forem concluídos os levantamentos determinados na correição e que devem em média durar entre 40 e 45 dias"", disse o juiz auxiliar da corregedoria do CNJ, Ricardo Chimenti, desconsiderando, pelo menos, enquanto não forem concluídas todas as investigações, as listas com supostos recebimentos de magistrados e servidores considerados de alto escalão.




Fonte: A Gazeta

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