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Politica Brasil
Quinta - 16 de Julho de 2009 às 09:13
Por: Rosa Costa

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Dos 663 atos secretos anulados, pelo menos 10% deles favoreceram familiares e aliados políticos do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP). Só para o Conselho Editorial do Senado, presidido pelo próprio Sarney, foram nomeadas 13 pessoas por atos secretos. Uma delas é Alba Leide Nunes Lima, mulher do ex-senador e atual representante do governo do Maranhão em Brasília, Francisco Escórcio (DEM-MA). Outro ato foi usado em 2006 para dar o cargo de assessor da presidência a Escórcio - apesar de estar subordinado ao então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), ele sempre esteve à disposição do clã Sarney.

O presidente do Senado também se valeu de atos secretos para tratar da carreira de dois assessores que o acompanham há mais de 20 anos: sua secretária particular, Maria Vandira Peixoto Fernandes Rocha, e Osvaldino Gonçalves de Brito, braço direito do senador. Embora esteja sempre perto de Sarney e de sua filha, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA), Vandira foi nomeada por um ato secreto de 30 de dezembro de 2003 para o cargo de assessor técnico da Secretaria Especial de Informática (Prodasen).

Osvaldino Brito teve o cargo comissionado transformado em efetivo e a sua nomeação para o gabinete de Sarney por dois atos secretos, respectivamente, de setembro e outubro de 2001. Outro assessor muito próximo, Pedro Costa, foi igualmente nomeado para o gabinete de Sarney por ato secreto. O mesmo ocorreu em 2003, com Emília Maria Silva Ribeiro. em 2008, Sarney indicou Emília para o cargo que ela ocupa hoje, de conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).





Fonte: AE

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