Indicação de secretário também gera imbróglio
A celeuma em torno da escolha do novo presidente do PR também passa pelo cargo de secretário-geral, ocupado atualmente por Emanuel Pinheiro. Ciente de que a decisão da bancada do PR na Assembleia Legislativa também remete à escolha de novo nome para ocupar o posto, Pinheiro tenta assegurar sua permanência na função.
Conforme definição da bancada republicana, os cargos de presidente e de secretário-geral do partido no Estado não podem ser gerenciados por pretensos candidatos aos cargos de deputado estadual ou federal. Pinheiro, que pleiteia cadeira no Poder Legislativo, seria, dessa maneira, eliminado da função.
Nessa semana, ele e o presidente do PR, Moisés Sachetti, realizaram reuniões internas. Nos encontros, o grupo discutiu ações a serem tomadas para primeiro, desarticular a decisão da bancada que escolheu o deputado federal Wellington Fagundes para substituir Sachetti. Outra estratégia visa assegurar a continuidade de Pinheiro na função de secretário-geral.
Ontem o líder da bancada, deputado João Malheiros, disse que aceita a permanência de Pinheiro na direção do partido. Entretanto, destacou que para isso, ele deve abrir mão da possibilidade de disputar cargo a proporcional. “Se ele quer ser candidato vai interferir na regra. Existem regras e uma delas é que para ocupar os postos de presidente e de secretário-geral a pessoa deve abrir mão de disputar na proporcional”, enfatizou.
Moisés e Emanuel Pinheiro também se reuniram com o deputado republicano Sérgio Ricardo, na quinta-feira, com o objetivo de solicitar apoio para o secretário-geral. Segundo o dirigente partidário, Sérgio disse que iria pensar sobre o assunto. O nome do empresário Mauro Mendes (PR) chegou a ser cogitado como opção para ocupar a presidência ou ainda a secretaria geral da legenda. Este segundo cargo não está descartado.
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