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Politica Brasil
Sábado - 11 de Julho de 2009 às 10:32
Por: Sonia Fiori

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Considerado uma das principais peças da direção republicana no Estado, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot afirmou ontem que a escolha do novo presidente do partido em Mato Grosso deve, necessariamente, passar por amplas discussões na sigla e ainda pelo crivo das bases. A posição de Pagot reforça o movimento ligado ao atual presidente, Moisés Sachetti, que tenta derrubar decisão da bancada estadual do PR – responsável pela definição do nome do deputado federal Wellington Fagundes para assumir o comando do partido.

Pagot, um dos maiores defensores da implementação de ações que reforcem o partido em Mato Grosso, lembra que sua posição está relacionada à forma de condução do processo para escolha do próximo presidente. Ao destacar que considera o nome de Wellington uma opção para a legenda, o diretor destaca que respeita a decisão da bancada republicana. No entanto, alerta que os debates devem passar pelas bases do PR.

A decisão da bancada provocou, desde a semana passada, a deflagração de uma onda de descontentamentos dentro do partido. No interior do Estado, o prefeito de Água Boa, Maurício Cardoso Tonhá, o Maurição, está à frente de estratégia que tenta desarticular os planos da bancada do PR. O gestor também é citado por Pagot como uma das melhores alternativas para o cargo de presidente.

Sem papas na língua, o prefeito entende que a decisão da bancada se apresenta de forma impositiva. Avisa que não aceitará calado a decisão e que lutará por uma escolha democrática do próximo presidente da sigla em Mato Grosso. O chefe do Executivo de Água Boa lidera ainda a bandeira de que o partido deve se preocupar com o período 'pós-Blairo Mogi'. “Temos que ter juízo para fazer um trabalho que assegure o crescimento do partido porque o Blair Mogi é expectativa de fim de poder, então precisamos pensar como vai ficar o PR depois do fim do mandato”, disparou.

No decorrer dessa semana ocorreram sucessivas reuniões internas entre representantes do partido ligados ao atual presidente. Ciente da indisposição dos republicanos, o líder do governo no Poder Legislativo, Mauro Savi (PR) tentou se reunir com a direção do partido no Estado – sem sucesso. Ontem o presidente Moisés Sachetti avisou que só fará reunião ampliada, com a executiva do partido, no retorno do governador Blairo Maggi. “Acho que qualquer discussão antes do retorno do governador é inócua”, disparou.

Irritado com o tumulto gerado na sigla, por conta da decisão da bancada, Mauro Savi lançou desafio ao grupo de insatisfeitos. “Se eles têm outro nome que coloquem e vamos para o voto. Não tem problema colocar mais nomes, mas vamos disputar no voto a voto”, disse. Dono de um perfil mais apaziguador, o líder da bancada, João Malheiros, disse por sua vez que a definição do assunto deve ocorrer de forma consensual. No entendimento dele, a possível divisão da sigla em torno de mais de um nome poderá ser “ruim” para o PR.





Fonte: Diário de Cuiabá

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