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Politica Brasil
Terça - 07 de Julho de 2009 às 17:58
Por: Andréa Haddad

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As críticas do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ganharam destaque no editorial desta terça (7) do jornal O Estado de S. Paulo, que apresenta um balanço das obras. "Não estávamos preparados (para o PAC), essa é a verdade, em termos de projetos suficientes, pessoas suficientes", disse Pagot, numa referência à pressa com que o programa foi lançado. A preocupação é atestada pelo ritmo das obras. "Da dotação orçamentária autorizada para este ano, de R$ 20,5 bilhões, apenas R$ 1,01 bilhão, ou 4,9% do total, tinha sido pago até o dia 30 de junho (...,)", aponta um trecho do editorial do Estado de S. Paulo.

Segundo o periódico, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que os problemas administrativos, orçamentários, financeiros e gerenciais aparecem com mais frequência como entraves para a execução dos programas de investimentos do que questões ambientais, problemas legais ou restrições impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Em resumo, falta de coordenação entre os órgãos de governo, excesso de burocracia, falta de pessoal qualificado e de infraestrutura".

O diretor-geral do Dnit lembrou que "as equipes não conseguem dar velocidade aos processos e muitas vezes não têm a logística para enfrentar o Brasil". Não há parâmetros para a concessão de licenciamento ambiental para as obras; assim, "cada licenciador praticamente desenvolve sua metodologia". E o sistema de informações é antiquado: "É um problema administrativo insuportável, toda hora cai o sistema, você não consegue enviar e receber uma planilha, é um inferno".





Fonte: RD News

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