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Politica Brasil
Terça - 07 de Julho de 2009 às 15:36
Por: Valdeque Matos

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O PPS de Mato Grosso aproveitou o 8º Congresso Estadual realizado no dia 4, sábado, para discutir a importância de se ampliar a participação da mulher na política e na vida partidária. Para isso, a organização do encontro trouxe a professora doutora Cléia Schiavo, que é do Rio de Janeiro e faz parte da Coordenação Nacional de Mulheres. Schiavo na sua palestra no 8º Congresso Estadual do PPS de Mato Grosso fez uma abordagem histórica da trajetória da luta feminina pela igualdade de condições com os homens e o seu papel atual na política e na vida partidária.

Para ela, os movimentos feministas nos anos 60 e 70 foram importantes para incorporar e aumentar a influência da mulher na sociedade brasileira. Mas, ressaltou que hoje a luta da mulher deve ir bem mais além, ou seja, não só avançar no combate ao machismo ainda existente na sociedade como também na busca por uma sociedade mais justa.

“Nossa luta não deve ser uma somente uma por questão de gênero. Defendemos que devemos votar no mais competente e ético, independentemente de gênero. Às vezes, há muitos homens que carregam as nossas bandeiras melhor do que algumas mulheres candidatas. É bom deixar claro que a nossa luta não é separada do conjunto da sociedade”.

Linha de Ação - Paralelamente ao 8º Congresso Estadual, a Coordenação Estadual de Mulheres também discutiu a sua linha de ação e elegeu as 23 integrantes da Coordenação Estadual. Ela é composta pelas 14 mulheres ocupantes de mandatos, sendo 12 vereadoras, uma prefeita e uma vice, além de militantes de outras regiões do estado.

“Buscou-se garantir a representatividade na Coordenação de todas as regiões do Estado”, informa a professora da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Renata Cabrera, que ao lado da ex-secretária de Educação de Mato Grosso, Ana Carla Muniz, fará a coordenação dos trabalhos.

Cabrera destaca o apoio do diretório estadual para que as mulheres do PPS de Mato Grosso possam ampliar sua participação política. Lembra que por uma reivindicação das próprias mulheres o diretório estadual pela primeira vez garantiu a cota de 30% das vagas nas instâncias da Executiva e no Diretório, assim como já ocorre no Diretório Nacional. Mas isso, segundo ela, não basta.

“Entendemos que somente preencher as vagas das cotas não é suficiente. Queremos uma representatividade qualificada que pensa e formula as políticas para as mulheres”, afirma a professora.

Segundo ela, a nova coordenação tem como diretriz básica a criação de projetos e mobilização nas várias esferas de atuação das militantes. “Definimos, também, que vamos fazer visitas aos municípios e iremos começar pelos locais onde o partido já conta com representantes eleitas. Essas visitas, que se estenderão a outros municípios, terão o papel de fortalecer o PPS Mulher e preparar a nossa participação no Congresso Nacional de Mulheres, que será em Dezembro, em Brasília”, diz, acrescentando que na ocasião serão discutidas duas teses: O PPS e a luta pelo empoderamento feminino na política partidária e A Mulher em situação de vulnerabilidade social.

O presidente estadual do PPS, deputado Percival Muniz, destacou que é uma característica do PPS ser um partido sem preconceitos e discriminações. Defendeu a importância de aumentar a participação feminina para lutar por políticas públicas voltadas para a mulher, o que significa também defender a própria democracia. “O partido precisa da atuação das mulheres, mas é ainda mais fundamental para o Estado e o País”, disse.





Fonte: Da Assessoria

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