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Politica Brasil
Segunda - 06 de Julho de 2009 às 08:01
Por: Marcos Lemos

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A posição assumida pelo governador Blairo Maggi (PR) de admitir que em não sendo possível construir uma unidade para o primeiro turno das eleições de 2010, os partidos do arco de alianças devem trabalhar no sentido de terem candidaturas próprias, para os que desejarem e coligação para os demais, já começa a agradar as principais siglas aliadas, principalmente o PMDB, o DEM e o PP. Fora deste meio estão o PSDB que tentar cooptar o máximo de partidos que hoje estão no arco de alianças e o PDT que está no arco, mas pode ter no nome do deputado Otaviano Pivetta um candidato que corre por fora da disputa.

No embalo da necessidade de se discutir nomes e ouvir a sociedade, os partidos realizam ou vão realizar encontros regionais para saber a posição dos seus filiados e de como a população reage a determinadas situações políticas e disputas pela sucessão estadual.O fato vai permitir que exista um acordo de olho no segundo turno das eleições, ou seja,que os hoje arredios aliados, possam novamente se sentar à mesa e decidir os caminhos que interessam a Mato Grosso e qual a participação de cada um no processo.

O DEM no encontro de Barra do Garças, no último sábado, voltou a referendar o nome do senador Jaime Campos como candidato a sucessão do governador Blairo Maggi (PR), só que os próprios filiados compreendem que o momento é de se ouvir a população e principalmente as bases do partido para então decidir pela candidatura própria ou não."A postura do governador Blairo Maggi não podia ser mais democrática, ao admitir a possibilidade de todos os partidos ou aqueles que desejarem, lançar candidatos próprios sem perder as discussões com todos os demais possíveis aliados vislumbrando um segundo turno", disse o presidente do DEM, Oscar Ribeiro.

Para Oscar, existe ainda uma distância muito grande até as eleições, portanto, também está longe a escolha de candidatos o que facilita o entendimento dos já aliados do arco de alianças. "O próprio PR não pode prescindir de discutir uma candidatura própria como partido do Governo", acrescentou.

O governador Blairo Maggi admite que se não for possível construir uma coligação dentro da arco de alianças, o PR poderá ter candidato próprio ao governo do Estado. Maggi evita nomes e reafirma acreditar nas condições do vice Silval Barbosa viabilizar-se e disputar a sua sucessão.




Fonte: A Gazeta

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