Marcelândia quer manter redução de queimadas em MT
No ano de 2008 Marcelândia esteve entre os três municípios que obtiveram os números mais expressivos em diminuição das queimadas, segundo números de órgãos ambientais a diminuição chegou aos impressionantes 94% no território do município. Em 2009, com o início do período proibitivo das queimadas previsto para o dia 15 de julho, Marcelândia pretende não só manter o posto mas trazer números ainda mais expressivos e o trabalho começa a ser desenvolvido.
Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente do município os mesmos meios preventivos que foram utilizados no ano anterior serão utilizados em 2009 para conter as queimadas: telefones para denúncia, fiscalização por meio de oficiais de justiça, polícia militar e civil, campanhas educativas e até assembléias públicas para esclarecimentos á população sobre o assunto.
Já no termo “ações para a contenção” no caso de queimadas acontecerem, a secretaria já tem disponível para trabalhos caminhões pipa que serão disponibilizados por madeireiros da cidade, e uma brigada antincêndios que será composta por 20 brigadistas e que será treinada no período de 20 a 24 de julho por uma equipe do Previfogo de Brasília.
Além dos meios disponibilizados pelo município, oito aviões serão disponibilizados pelo Estado para o combate às queimadas em todo o Mato Grosso. São sete aeronaves com capacidade para carregar cada um 1,5 mil litros de água e um maior que despeja três mil litros de água sobre as queimadas em mata fechada.
Serão três aviões em cada ponto, permitindo a “chuva" sobre cada queimada em um intervalo de cinco em cinco minutos, garante o tenente coronel. A equipe que irá formar o Grupo Especial de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais está mapeando as pistas de aterrissagem e decolagem dentro de fazendas próximas a reservatórios, lagos e cursos de água, agilizando o reabastecimento das aeronaves independentemente de onde o fogo estiver.
Lembrando ainda que descumprimento ao período proibitivo das queimadas pode acarretar graves sanções que vão de multas de alto valor (em caso de floresta R$ 1.500,00 por hectare e áreas agropastoris R$ 1.000,00 por hectare) e até prisão com pena que pode variar de 1 a 4 anos.
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