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Politica Brasil
Terça - 30 de Junho de 2009 às 08:49
Por: Patrícia Sanches

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O advogado do vereador Lutero Ponce (PMDB), Paulo Taques, garante que seu cliente não fugiu e que está apenas viajando. Apesar disso, não soube informar onde o seu cliente se encontra e se Lutero pretende se apresentar nesta terça (30), um dia após a Justiça decretar a prisão do parlamentar após investigação da Delegacia Fazendária, que detectou um rombo de R$ 7,5 milhões na Câmara da Capital no período em que atuou como presidente. “Ele (Lutero) não é foragido da Justiça, mas não sei para onde foi. Só a família tem essa informação”, pondera o assessor jurídico.

Taques adianta que nesta terça ingressa com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. Ele sustenta que seu cliente não se enquadra nos requisitos a partir dos quais são baseados para prendê-lo. “Lutero não criou nenhum obstáculo às investigações. Não sonegou documentos e até se colocou à disposição dos delegados para prestar depoimentos. Não há motivos para que ele seja detido”, defende Paulo Taques.

Em verdade, a estratégia da defesa e dos outros empresários e servidores que tiveram prisões decretadas é de protelar ao máximo a apresentação junto à Justiça, na expectativa de, antes disso, obterem o chamado HC. "O meu cliente e os outros investigados não podem fazer mais nada para impedir as investigações. Não precisam ser presos", reforça o advogado. Na sua avaliação, tratam-se de acusações graves, mas observa que, neste momento, seu foco é no sentido de derrubar a prisão. Adianta que a defesa rebaterá ponto-a-ponto as denúncias feitas pelos delegados fazendários.

A prisão de Lutero e de outras 10 pessoas foi decretada pela Justiça depois que a Delegacia Fazendária detectou um rombo de pelo menos R$ 7,5 milhões na Câmara de Cuiabá, entre 2007 e 2008, período em que o peemedebista era presidente. Lutero é apontado como suposto chefe de uma quadrilha que articulava fraudes, principalmente em licitações na modalidade carta-convite. Os delegados responsáveis pelas investigações devem indiciar o vereador, os cinco servidores da Câmara e outros cinco empresários pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsidade de documento particular e público, além de peculato e crime de fraude à licitação.





Fonte: RD News

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