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Repórter News - reporternews.com.br
Filhos de políticos em escolas públicas
Dois dos três senadores de Mato Grosso já se manifestaram ser contra o projeto de lei do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) que pretende obrigar que políticos ocupantes de cargos eletivos matriculem seus filhos em escolas públicas, sob o argumento de que seria uma forma a mais de pressionar o poder público a fazer investimento no sistema de educação pública do País. O projeto de lei está em trâmite no Senado desde 2007 e aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Na justificativa do projeto, Cristóvam argumenta que o fato de filhos de políticos estudarem em escolas privadas demonstra a má qualidade do ensino público no País. “Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios”, argumenta o parlamentar, no teor do projeto de lei.
Além disso, o senador do PDT afirma que, no total, presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores somam uma dedução de R$ 150 milhões por ano em suas respectivas declarações de imposto de renda.
Serys Slhessarenko (PT) foi a única senadora mato-grossense que garante apoiar a proposta do pedetista. Para ela, a melhoria da educação é questão primordial para o avanço social do País. Na avaliação da petista, a obrigatoriedade vai representar um fator a mais para garantir investimentos para o sistema de educação pública. “Isso vai contribuir sim para a educação pública melhorar. Os políticos vão poder sentir na pele e conhecer a fundo os problemas da escola pública”, disse a senadora, destacando que já atuou por 26 anos, como professora da rede pública de ensino.
O deputado federal Valtenir Pereira (PSB) também se mostrou a favor da obrigatoriedade. Na opinião dele, essa seria uma maneira estratégica de garantir investimentos para a educação brasileira. “Louvo a ideia e se a proposta tramitar na Câmara Federal, eu vou votar pela aprovação”, afirmou o socialista, acrescentando que a capacitação dos profissionais da educação também deve ser prioridade de governo no setor.
No entanto, a maioria da bancada mato-grossense no Senado se mostrou contrária à proposta de Buarque. Os senadores Jayme Campos (DEM) e Gilberto Goellner (DEM) argumentam que o projeto de lei é inconstitucional por ferir princípios da liberdade e do livre arbítrio.
Para Jayme Campos, o projeto de lei é antidemocrático. “Não conheço o projeto, mas acho que não existe esse negócio de forçar filho de político tem que estudar nessa ou nessa escola. Eu sou contra”, afirmou o democrata.
Gilberto Goellner diz que a proposta fere a liberdade constitucional. Além disso, ele analisa que, ao contrário do que diz o senador Cristóvam Buarque, a proposta pode representar problemas para o sistema público de ensino. “Quem tem condições, no caso dos políticos, vai estar nada menos do que tirando vagas de quem realmente precisa da escola pública”, argumentou Goellner.
O deputado federal Wellington Fagundes (PR) também se mostrou contrário à proposta. Na avaliação dele, o projeto é discriminatório com as escolas públicas. Como o senador democrata, o republicano avalia que o projeto representa uma forma de privilegiar a classe política. “A educação pública no Brasil precisa de apoio incondicional da classe política independentemente de filhos que lá estudam ou não”, finalizou Wellington.
Na justificativa do projeto, Cristóvam argumenta que o fato de filhos de políticos estudarem em escolas privadas demonstra a má qualidade do ensino público no País. “Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios”, argumenta o parlamentar, no teor do projeto de lei.
Além disso, o senador do PDT afirma que, no total, presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores somam uma dedução de R$ 150 milhões por ano em suas respectivas declarações de imposto de renda.
Serys Slhessarenko (PT) foi a única senadora mato-grossense que garante apoiar a proposta do pedetista. Para ela, a melhoria da educação é questão primordial para o avanço social do País. Na avaliação da petista, a obrigatoriedade vai representar um fator a mais para garantir investimentos para o sistema de educação pública. “Isso vai contribuir sim para a educação pública melhorar. Os políticos vão poder sentir na pele e conhecer a fundo os problemas da escola pública”, disse a senadora, destacando que já atuou por 26 anos, como professora da rede pública de ensino.
O deputado federal Valtenir Pereira (PSB) também se mostrou a favor da obrigatoriedade. Na opinião dele, essa seria uma maneira estratégica de garantir investimentos para a educação brasileira. “Louvo a ideia e se a proposta tramitar na Câmara Federal, eu vou votar pela aprovação”, afirmou o socialista, acrescentando que a capacitação dos profissionais da educação também deve ser prioridade de governo no setor.
No entanto, a maioria da bancada mato-grossense no Senado se mostrou contrária à proposta de Buarque. Os senadores Jayme Campos (DEM) e Gilberto Goellner (DEM) argumentam que o projeto de lei é inconstitucional por ferir princípios da liberdade e do livre arbítrio.
Para Jayme Campos, o projeto de lei é antidemocrático. “Não conheço o projeto, mas acho que não existe esse negócio de forçar filho de político tem que estudar nessa ou nessa escola. Eu sou contra”, afirmou o democrata.
Gilberto Goellner diz que a proposta fere a liberdade constitucional. Além disso, ele analisa que, ao contrário do que diz o senador Cristóvam Buarque, a proposta pode representar problemas para o sistema público de ensino. “Quem tem condições, no caso dos políticos, vai estar nada menos do que tirando vagas de quem realmente precisa da escola pública”, argumentou Goellner.
O deputado federal Wellington Fagundes (PR) também se mostrou contrário à proposta. Na avaliação dele, o projeto é discriminatório com as escolas públicas. Como o senador democrata, o republicano avalia que o projeto representa uma forma de privilegiar a classe política. “A educação pública no Brasil precisa de apoio incondicional da classe política independentemente de filhos que lá estudam ou não”, finalizou Wellington.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/158031/visualizar/
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