PR quer permanência de Maggi

O temor quanto ao futuro do Partido da República (PR) e principalmente o assédio que eventuais pré-candidatos do PR estariam sofrendo de outros partidos da base aliada, estão levando novamente as principais lideranças da agremiação a pressionar o governador Blairo Maggi para que assuma o comando regional acompanhado de articuladores que não disputem os pleitos de 2010 e 2012 e não entrem em rota de colisão com os atuais deputados estaduais e federais.

"A história política de Blairo Maggi é o salvo conduto para que o partido continue a ter vida e representatividade", disse o líder do Governo, deputado Mauro Savi, assegurando que não desmerece nenhum dos atuais detentores de mandato do seu partido, apenas que não se pode prescindir da presença e da articulação do maior líder político de Mato Grosso na atualidade.

Savi se reuniu ontem com a bancada do partido na Assembleia para acalmar os ânimos e construir uma frente de apoio a escolha do governador para conduzir o partido nas eleições. "Nós sabemos que dificilmente o governador terá tempo para cuidar do partido, mas ele pode delegar missões e só a presença dele, o nome na presidência já é suficiente para continuar a manter a determinação dos filiados da agremiação que tem 32 prefeitos, 18 vices e 228 vereadores, além de cinco deputados estaduais, dois federais e o governador do Estado", pontuou Savi.

O governador Blairo Maggi, tem demonstrado preferência pelo nome do empresário Mauro Mendes, que inclusive abriu o programa regional do partido, na quarta-feira (24) a noite em horário nobre no rádio e na TV de todo Mato Grosso, como que numa insinuação da possibilidade do mesmo disputar a sucessão de Maggi, dentro do plano "B", ou seja, se o entendimento do arco de alianças não for possível, o PR teria na manga um "Ás" para que a agremiação pudesse disputar e eleger representantes e dependendo do número de candidaturas inclusive de vencer a disputa. Os líder políticos do PR apontam que não ser candidato, não representa necessariamente deixar de conduzir o processo eleitoral e a agremiação que é a maior da atualidade e luta para continuar como tal.