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Politica Brasil
Terça - 23 de Junho de 2009 às 06:08
Por: Sonia Fiori

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Candidato ao Senado pelo PR, o deputado federal Wellington Fagundes tentou convencer, ontem, o governador republicano Blairo Maggi a retornar à presidência do partido em Mato Grosso. A estratégia visa, acima de tudo, impedir que a legenda fique ainda mais esfacelada no Estado. Decisões como a de Maggi, de não disputar cargo eletivo no pleito de 2010, e do presidente da legenda, Moisés Sachetti, de deixar a direção do partido, colocam o PR num viés negativo – ao ponto de estremecer as bases do partido em Mato Grosso.

No encontro, realizado entre o parlamentar e o chefe do executivo, no Palácio Paiaguás, Fagundes utilizou argumentos contundentes com Maggi, com o propósito de convencê-lo. Segundo o parlamentar, Maggi é o principal representante da sigla no Estado e ainda importante figura no âmbito político nacional – sendo inclusive o presidente de honra do PR nacional. Para Fagundes, o retorno do governador ao comando do partido soa como fórmula especial para garantir a aglutinação de aliança entre os partidos da base.

Entretanto, os argumentos de Wellington ainda não convenceram o chefe do Executivo estadual, que prometeu analisar o assunto até a próxima semana. Segundo o parlamentar, o governador lembrou que questões como o comprometimento dele em relação à Copa de 2014 deverão limitar ainda mais seu tempo. Nesse sentido, o chefe do Executivo estadual acentuou a posição de que a prioridade de seu governo é a administração de Mato grosso e o cumprimento de compromissos realizados junto à população.

Durante a reunião, o deputado chegou a sugerir seu nome para ocupar função de secretário-geral do diretório regional do Partido da República. Contudo, essa seria a posição a ser ocupada caso Maggi aceite o pleito para retornar ao comando do PR. Fagundes também solicitou do governador que, caso rejeite o apelo, indique o nome de quem poderá assumir a liderança da legenda no Estado.

Os nomes do empresário Mauro Mendes, do deputado federal Homero Pereira e do próprio Wellington, são aventados no partido como vias para ocupar a direção da sigla. No entanto, o parlamentar lembrou que sua defesa é de que o próximo presidente do PR esteja isento de pretensões políticas – pelo menos para 2010. No entendimento dele, devido à importância e a abrangência das eleições gerais, cabe ao próximo presidente do PR ter disponibilidade de tempo para acentuar as ações partidárias.

Wellington considerou excelente a possibilidade de o empresário Mauro Mendes a ocupar a função. No entanto, lembrou que Mendes possui certa resistência em aceitar o cargo pelos mesmos motivos de Maggi, ou seja, falta de tempo hábil para se dedicar as ações da legenda. O deputado acrescentou ainda que a decisão de Moisés Sachetti, de deixar o comando do partido, não está relacionada ao mal estar pontuado entre o dirigente partidário e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP).





Fonte: Diário de Cuiabá

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