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Politica Brasil
Sábado - 20 de Junho de 2009 às 08:11
Por: Marcos Lemos

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Presidente disse que Blairo Maggi não será ministro se não quiser; Silval foi apresentado como candidato à sucessão a governo de MT

O presidente Luiz Inácio Lula da silva reafirmou o convite para que o governador Blairo Maggi (PR) seja ministro do seu governo no último ano de gestão. Perguntado se Maggi, que foi efusivamente festejado por Lula em Alta Floresta (803 km de Cuiabá) no lançamento do Programa Terra Legal, poderia ser ministro de Estado, o presidente respondeu. "Só se ele não quiser", respondeu o presidente na presença do vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), que foi apresentado como candidato de Maggi à sucessão estadual, do deputado federal Wellington Fagundes (PR) que será candidato ao Senado, do deputado federal, Carlos Abicalil (PT), um dos mais próximos do Palácio do Planalto e do próprio governador Blairo Maggi.

Lula teria ainda retrucado. "Maggi pode ser ministro do que ele quiser, de áreas as quais se relaciona profissionalmente ou não", explicou o presidente demonstrando uma profunda amizade e reconhecimento pelo governador mato-grossense. Essa aliás não é a primeira vez que o presidente faz demonstrações de apreço a Blairo Maggi. Em recente encontro em Brasília para assinatura do PAC Drenagem, Lula levantou-se e foi até o governador que estava sentado na platéia, lhe deu um abraço e o convidou para sentar-se entre as autoridades.

Há meses A Gazeta, com exclusividade, publicou matéria onde apontava a existência da vontade do presidente Lula em ter Blairo Maggi como um auxiliar direto, ocupando um ministério que poderia ser o de Transportes que já é ocupado por um membro do PR, o senador pelo Amazonas, Alfredo Nascimento que deverá se desincompatibilizar para disputar o governo daquele Estado.

O atual governador, Eduardo Braga (PMDB), está terminando seu segundo mandato.

O PT, Lula e a ministra-chefe, Dilma Roussef, candidata do presidente a sucedê-lo em 2010, acreditam na capacidade de Maggi em abrir uma brecha no agronegócio que tem certa rejeição ao partido.

Tanto é que nos estados produtores agrícolas, Lula perdeu as eleições em 2006 para o tucano Geraldo Alckmin, inclusive em Mato Grosso.





Fonte: A Gazeta

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