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Politica Brasil
Quarta - 17 de Junho de 2009 às 15:40
Por: Patrícia Sanches

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O promotor do Patrimônio Público, Célio Joubert Fúrio, iniciará nesta quarta (17) as análises na auditoria realizada pelo presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), nas contas do ex-gestor Lutero Ponce (PMDB). Além disso, o promotor investiga outras denúncias protocoladas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) no Ministério Público Estadual (MPE). “Hoje vou pedir para que minha equipe separe toda a documentação e a agrupe. Assim poderei decidir se ingresso com uma ação civil pública contra o ex-presidente do Legislativo cuiabano ou não”, explica o promotor.

Até agora o MPE já requisitou à Câmara informações relativas à suposta contratação de duas empregadas domésticas que teriam trabalhado na fazenda de Lutero, mas que recebiam salários pagos pelo erário. Neste caso, foi aberto processo investigatório. Após solicitação, a Câmara encaminhou cópia da denúncia feita pelo MCCE além de documentações relativas ao andamento processual das ações trabalhistas apresentadas por duas empregadas domésticas que teriam sido contratadas de forma terceirizada em 2007 pela empresa Uniserve, mas na verdade desempenhavam função na fazenda de Lutero.

Uma delas é Gildalice Fátima Azevedo. Em fevereiro, a servidora havia denunciado a empresa por “calote”. Além disso, denunciou o fato da empresa ser fantasma. Em tese, a Uniserv seria do marido da deputada Chica Nunes (PSDB), Marcelo Ribeiro (PP). A empresa deixou de prestar serviços à Câmara no início deste ano. Se comprovadas as denúncias feitas pelo MCCE e contidas na auditoria apresentada pelo presidente do Legislativo Deucimar Silva (PP), a situação do peemedebista ficará complicada e, como ele não possui foro privilegiado, poderá até ser preso.





Fonte: RD News

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