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Politica Brasil
Terça - 16 de Junho de 2009 às 12:05
Por: Andréa Haddad

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"Se o governador Blairo Maggi (PR) não renunciar ao mandato, a pré-candidatura do vice Silval Barbosa (PMDB) ao Palácio Paiaguás praticamente desaparece. Não digo que deixará de existir, mas vai perder muito peso". A avaliação foi feita pelo analista político, PhD em História da América Latina pela Tulane University (EUA) e ex-presidente da executiva estadual do PSDB, Alfredo da Mota Menezes, no programa Chamada Geral, na Rádio Mega 95 FM, apresentado pelo ex-deputado federal Lino Rossi (PP).

Na opinião de Menezes, a candidatura do peemedebista só tem sustentação enquanto Maggi permanece no comando do executivo com a perspectiva de deixar o cargo em dezembro deste ano. "Há certos questionamentos e o principal deles é: Maggi vai sair e deixar tudo nas mãos do Silval, ou vai até o fim para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos com a vinda dos jogos da Copa do Mundo?". Ele lembrou que líderes próximos ao governador, a exemplo do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, defendem que o governador permaneça no cargo e conduza a organização dos jogos da copa em Cuiabá.

Pagot também cobra do PR o lançamento de uma pré-candidatura própria ao governo do Estado. Avalia que o surgimento de um virtual candidato republicano daria mais "poder de barganha" ao partido nas negociações com aliados. "Temos que saber quanto temos a oferecer às demais legendas antes de falarmos em coligações", defende. Enquanto a cúpula republicana não define se fecha de vez com o PMDB de Silval e do cacique Carlos Bezerra (PMDB), que conduz as negociações com mão-de-ferro, aliados demonstram insatisfação com a aparente apatia política de Maggi. "Os prefeitos reclamam que não são recebidos. Alegam que já era difícil ter acesso ao governador com a perspectiva dele ser candidato ao Senado, imagina agora que ele não demonstra intenção de disputar cargo eletivo em 2010?", relatou o ex-deputado federal Lino Rossi, que participou da reunião da cúpula progressista na manhã desta segunda (15). "Fui como membro do partido e não como apresentador. Posso assegurar que o nome do partido para o governo é o do deputado José Riva mesmo, embora os membros do diretório estadual não admitam publicamente".

Conforme Rossi, há disposição da bancada do PP na Assembleia em deixar a base de sustentação do governo. "É claro que não se fará uma oposição intransigente, mas os deputados do PP devem passar a votar somente naquilo que acharem interessante".





Fonte: RD News

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