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Politica Brasil
Segunda - 15 de Junho de 2009 às 12:08

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O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot (PR), começou a liderar uma campanha anti-Jayme Campos, pré-candidato do DEM a governador. O curioso e que ele é o primeiro-suplente do cacique democrata. Isso quer dizer que, se Jayme vier a ser eleito para o Palácio Paiaguás, Pagot seria contemplado com mais de quatro anos de mandato como senador. Ficaria no Congresso Nacional de 2011 a 2014.

Mesmo com essa possibilidade, o ex-trator do governo Blairo Maggi não é simpático à pré-candidatura de Jayme, que já foi prefeito de Várzea Grande por três mandatos e comandou o Estado de 91 a 94. Pagot não declara publicamente, mas, nos bastidores, condena o que se chama de estilo populista e demagogo do ex-pefelista fazer política. A esperança do ex-secretário de Estado de Infraestrutura, Casa Civil e Educação é do PR lançar um nome ao Paiaguás. Ele sugere os empresários Mauro Mendes e/ou Adilton Sachetti. Por coincidência, são dois derrotados nas urnas de 2008. Mendes perdeu para prefeito de Cuiabá e, Sachetti, em Rondonópolis.

Como espécie de plano B, Pagot tem reforçado, em detrimento de Jayme Campos, outros nomes de possíveis candidatos à sucessão do governador Blairo Maggi, como do vice Silval Barbosa (PMDB) e até do petista e deputado federal Carlos Abicalil. Os aliados do senador se mostram inconformados com a resistência do afilhado político de Maggi ao nome de Jayme. Acham que Pagot está sendo ingrato, pois quase nada contribuiu com a campanha vitoriosa do democrata em 2006 e, mesmo tendo a chance de virar senador se Jayme reconquistar cadeira no Paiaguás, demonstra interesse em se distanciar cada vez mais do parlamentar.





Fonte: RD News

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