Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quarta - 10 de Junho de 2009 às 10:33
Por: Andréa Haddad

    Imprimir


Mesmo reafirmando o interesse em disputar uma das cadeiras ao Senado nas eleições de 2010, o presidente da Assembleia, deputado José Riva, se vê pressionado por partidários a encabeçar chapa rumo ao Palácio Paiaguás. O assunto será discutido na próxima segunda (15), no escritório do deputado federal Pedro Henry, em Cuiabá, a partir das 9h, com as principais lideranças da legenda no Estado. Um dos obstáculos de Riva para resistir projeto majoritário é a questão jurídica. Ele enfrenta vários processos na Justiça, sob acusação de improbidade administrativa. Está na presidência da Assembleia pela quarta vez.

Líderes do PP entendem que Riva tem chance de marcar posição como candidato ao Paiaguás e tentam convencê-lo a recuar da ideia de concorrer à senatória. O partido define também a lista de pré-candidatos proporcionais. Um deles é o ex-vereador por Cuiabá e deputado cassado no ano passado, Walter Rabello, que também foi derrotado para prefeito. "Embora pareça cachorro morto, o Rabello tem, no mínimo, 50 mil votos no Estado", diz o ex-deputado federal Lino Rossi, nesta quarta (10), em seu programa Chamada Geral, na Rádio Mega 95 FM. Conforme Rossi, Rabello seria o principal "puxador de votos" do PP rumo à vaga na Assembleia. "Neste cenário, o Rabello seria candidato a deputado e puxaria mais outros dois deputados para a bancada do PP".

Na avaliação do analista político e professor Alfredo da Mota Menezes, um dos entrevistados do programa, Riva enfrenta resistência interna para lançar candidatura ao Congresso Nacional. "Não tenho dúvidas de que não há voto contra no partido se houver interesse do Riva em disputar o governo. Tem muita gente no PP, na Assembleia, nas prefeituras e nas Câmaras Municipais que prefere ver o Riva candidato a deputado estadual ou ao governo, para que ele continue no Estado, do que vê-lo ser candidato ao Senado e ir para Brasília", enfatiza Menezes.

Perguntado por Alfredo se tem interesse em disputar cargo eletivo em 2010, Lino Rossi respondeu que ainda sofre as consequências do escândalo da máfia dos sanguessugas. No segundo semestre de 2007, o ex-deputado foi acusado pelo Ministério Público Federal de receber R$ 3 milhões em propina da família Vedoin em troca de emendas ao orçamento para compra de ambulâncias. "Ainda estou com meu lombo doído. E tem outra coisa: sou mais escutado neste microfone do que na tribuna da Câmara Federal. Até outubro de 2010, vai sair decisão judicial relacionada à máfia e ainda vou apanhar muito. Deixa eu aqui quieto!".





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/158677/visualizar/