Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 08 de Junho de 2009 às 12:25

    Imprimir


Mesmo sob desgaste por causa de embates jurídicos que têm levado a suspensão de alguns processos licitatórios do governo do Estado, o secretário de Administração Geraldo de Vitto se animou para concorrer a cargo eletivo. Ele mandou incluir seu nome entre os pré-candidatos a deputado estadual. Agora sobe para 6 o número de secretários do governo Blairo Maggi determinados a passar pelo teste das urnas no próximo ano, além de dois dirigentes de empresas vinculadas à máquina estatal. Filiado ao PR, advogado e com residência fixa em Rondonópolis, Vitto aposta no apoio de parte dos mais de 80 mil servidores que compõem a folha de pessoal, principalmente aqueles que ocupam cargos comissionados, os DAS. Nos bastidores, ele tem atribuído para si o bônus de alguns reajustes salariais concedidos nestes sete anos da gestão Maggi. Espera haver espécie de "reconhecimento pelo esforço" em forma de voto. Dentro dessa estratégia, deixou de atuar meramente com enfoque técnico e se movimenta nos bastidores mais com viés político.

Geraldo de Vitto se junta aos secretários Éder de Moraes (Fazenda), Vilceu Marchetti (Infraestrutura), Chico Daltro (Ciência e Tecnologia), Pedro Nadaf (Indústria, Comércio, Minas e Energia) e Nelgo Egon (Desenvolvimento Rural). Eles trabalham pré-candidaturas, assim como o presidente da Empaer, Leôncio Pinheiro (DEM) e Theodoro Lopes, o Dóia (PSB), que comanda o Detran. O secretário de Projetos Estratégicos, José Aparecido dos Santos, o Cidinho, ainda não se decidiu de entra no páreo. Eles pertencem a partidos diferentes, mas são tidos como integrantes da turma da botina, grupo ligado ao governador. Todos devem colocar o cargo à disposição já em dezembro, com a renúncia de Maggi um ano antes de encerrar o mandato. Caberá então ao hoje vice Silval Barbosa (PMDB), que deve concorrer ao Palácio Paiaguás, decidir se manterá ou não esses pré-candidatos na equipe até o prazo-limite de desincompatibilização.

Com exceção de Daltro, presidente regional do PP e que pretende concorrer de novo a deputado federal, os demais assessores do governo sonham com cadeira na Assembleia. Éder ainda avalia qual partido se filiar. Está dividido entre PR e o nanico PSC. Ele é o nome com maior respaldo do governador para a disputa eleitoral. A estratégia é tê-lo como deputado com vistas a defender a administração de futuros bombardeios da oposição na fase do pós-mandato de Maggi. Mesmo com uma gestão pífia na Empaer, Leôncio não abre mão da candidatura. Acha que poderá absorver votos daqueles que eram ligados ao seu irmão, o ex-senador Jonas Pinheiro (já falecido).

Filiado ao PR, Pedro Nadaf acha que obterá êxito em sua primeira candidatura. Na vida pública, só tem experiência no Executivo. Foi secretário de Indústria da Capital e, depois, de Desenvolvimento do Turismo do Estado, antes de conduzir a pasta da Indústria. Vilceu foi prefeito de Primavera do Leste e, no governo Maggi, resolveu abandonar o velho PFL (hoje DEM) para entrar de vez na turma da botina. Está no PR. Conduz uma das pastas que mais dão visibilidade eleitoral: a infraestrutura. Em 2006, ele tentou cadeira na AL e foi reprovado nas urnas. Teve somente 14.647 votos.





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/158767/visualizar/