Jayme desconversa e diz que momento é de discussão
O senador Jayme Campos (DEM) prefere “desconversar” quando o assunto é sua pré-candidatura ao governo do Estado em 2010. Em uma postura politicamente berta”, o cacique democrata diz que ainda é cedo para colocar a discussão em pauta. O momento é de costurar alianças. “Estamos conversando com todas as siglas. Temos que construir um ambiente político para o fortalecimento do nosso partido”, salienta.
Cotado como um dos pré-candidatos ao Palácio Paiaguás, Jayme se mostra evasivo ao garantir que só decidirá se disputa ou não o cargo em setembro deste ano, após a votação do prjeto que propõe uma reforma política, que engloba assuntos como o financiamento público das campanhas políticas e a janela temporal para que detentores de cargos políticos possam mudar de sigla sem serem punidos. A respeito desse assunto, o senador se posiciona firmemente contrário. Afirma que o “troca-troca” servirá para manobras políticas. “Particularmente, eu acredito que a medida facilitará as barganhas”, declara.
Apesar de não revelar, o senador dá a entender que deseja novamente comandar o Estado. “Eu não sou candidato de mim mesmo”, responde. Confirma ainda que o DEM cogita sua candidatura, mas cita os nomes dos deputados estaduais Dilceu Dal Bosco e José Domingos Fraga, além do senador Gilberto Goellner, como possíveis candidatos ao Paiaguás.
Em nível nacional, Jayme confirma a tendência do DEM e PSDB caminharem juntos para reforçar a oposição à pré-candidata Dilma Rousseff, lançada por Lula à sucessão do Planalto, mas nega que essa aliança possa influenciar nas decisões do partido em Mato Grosso. “Cada região tem suas particularidades. Ainda não acertamos com ninguém”, destaca. Contudo, nos bastidores os democratas tem feito o papel da boa “vizinhança” tanto com republicanos quanto com tucanos. Mesmo assim, recentemente o democrata teceu fortes críticas ao governador Blairo Maggi (PR) e acenou um possível rompimento. Sobre o fato, o senador diz que não é nada pessoal, só discorda de algumas posições políticas do governo.
Comentários