Procuradoria Eleitoral recomenda cassação do governador de Roraima
Segundo parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Francisco Xavier, enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os fatos narrados no processo, praticados pelo então candidato a governador Ottomar Pinto, "revelam claro uso da máquina pública em benefício de sua reeleição, caracterizando abuso de poder político e conduta vedada".
O TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima absolveu Ottomar e, em outubro de 2008, o Ministério Público Eleitoral recorreu ao TSE para transferir o processo para Anchieta. Para a Procuradoria, apesar de Ottomar ter morrido, Anchieta só conseguiu seu mandato "graças a supostas condutas ilícitas e ilegais praticadas na campanha".
Entre as supostas irregularidades apontadas pela Procuradoria está a contratação de mais de 3.000 funcionários terceirizados durante o período eleitoral, além de outros 4.000 estagiários, em maio de 2996.
A Procuradoria também aponta a distribuição de geladeiras e outros bens no Dia das Mães de 2006, o que configuraria crime eleitoral, e títulos de propriedade do Instituto de Terras de Roraima e do vale-solidariedade em dobro em ano eleitoral.
A reportagem não localizou Anchieta para comentar o parecer da Procuradoria.
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