Magistrada tem conhecimento que disputa não será fácil
Emplacar a juíza mato-grossense Gabriela Albuquerque na relatoria especial da Organização das Nações Unidas (ONU) não será tarefa fácil ao governo brasileiro. O desempenho do Brasil em eleições internacionais é marcado por uma série de derrotas. A última foi a recusa da Organização Mundial do Comércio (OMC) em ter a brasileira Ellen Gracie Northfleet, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) como juíza da entidade.
Pregando cautela, a magistrada Gabriela Albuquerque prefere não comentar a sequência de derrotas do país e acredita que os seguidos episódios não servem de referência. “Cada caso tem suas particularidades. No momento são três candidatos e a situação está indefinida, não dá para avaliar o atual momento”, disse.
Entretanto, a possibilidade de levá-la a um posto na ONU tem chances elevadas. Para o Itamaraty, sua escolha será importante para equilibrar o número de relatores da ONU em mãos de países ricos e emergentes. Hoje, o Brasil conta apenas com o cargo de relator do Direito à Moradia, que é ocupado por Raquel Rolnick.
As Nações Unidas são constituídas por seis órgãos principais: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, o Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado. Todos eles estão situados na sede da ONU, em Nova York, com exceção do Tribunal, que fica em Haia, na Holanda.
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