Pagot vê CPI como eleitoreira e extremamente negativa para MT
O diretor geral do Departamento Nacional de Infraesturura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, avaliou como extremamente negativa a iniciativa do senador Mário Couto (PSDB-PA), em propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar supostas irregularidades no órgão que dirige. Segundo Pagot, a tentativa de criar a CPI é política rasteira com intenção de atrapalhar o governo federal, porque empaca o processo.
Pagot condenou a participação do senador mato-grossense, Gilberto Goellner (DEM), por ser um dos 29 senadores signatários da CPI. "Os argumentos do senador Gilberto Goellner, de que há desajustes nos investimentos do Dnit são extremamente frágeis, porque Mato Grosso nunca recebeu tantos investimentos por parte do governo federal como agora", disse Pagot, logo após chegar ao encontro regional do Partido da República, que está sendo realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Pagot ressaltou que o volume de obras geridas pelo Dnit, em Mato Grosso, chega a R$ 2,4 bilhões e essas obras podem atrasar caso a CPI seja instalada. "Mato Grosso vai perder investimento, dinheiro e tempo com a CPI", afirmou também.
Luiz Antonio Pagot vê também nessa CPI uma tentativa do PSDB em atrapalhar os planos do governo federal nas eleições de 2010, pois uma CPI leva em média nove meses do início até sua conclusão."O sucesso do PAC é o sucesso do governo. Se a CPI empacar, o governo para", acrescentou Pagot. Ele lembrou também as investigações sobre as denúncias na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). "Quem não se lembra que a Infraero praticamente travou, quando das investigações", disse ele.
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