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Politica Brasil
Sexta - 29 de Maio de 2009 às 11:28

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Ele está na trincheira. Enquanto os principais partidos não definem projetos majoritários, o empresário e deputado estadual licenciado Otaviano Pivetta, presidente do PDT em Mato Grosso, se mostra determinado a encarar candidatura de governador, mesmo que seja para marcar posição. Nos bastidores, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos decidiu que entrará no páreo se os principais líderes políticos se juntarem num blocão, em apoio à pré-candidatura ao Palácio Paiaguás do senador Jayme Campos (DEM).

Nesse caso, Pivetta partiria para o confronto, na esperança de ter como principal aliado o PT. Aliás, pedetistas e petistas já iniciaram conversações no sentido de ter Pivetta ou o deputado federal Carlos Abicalil como candidato a governador. Essa hipótese só é admitida se Jayme for mesmo candidato e reunir no palanque os maiores partidos, como DEM, PP, PSDB, PR e até o PMDB. A sede para esse confronto, na avaliação do grupo de Pivetta, se justifica pelo fato do democrata ser considerado um "político tradicional" e que acumula desgaste e rejeição, inclusive da época em que foi governador (91/94). Apesar da postura de sempre "ficar no muro", Pivetta se acha um político moderno e capaz de contrapor o perfil de Jayme que aglutina lideranças de um lado mas é rejeitado por outro por causa do estilo populista.

A 16 meses das eleições, o cenário aponta hoje quatro virtuais candidatos a governador: o peemedebista Silval Barbosa, Jayme, o prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) e, agora, Pivetta. No caso de Silval, se este vier a assumir o comando do Estado a partir de janeiro, conforme entendimento estabelecido nos bastidores que prevê a renúncia do governador Blairo Maggi já em dezembro deste ano, o projeto majoritário ganha "musculatura". Silval poderá concorrer ao Paiaguás, inclusive no cargo de chefe do Executivo. Há uma tendência de Santos desistir para continuar prefeito, mesmo estando hoje na liderança em alguns municípios, segundo apontam pesquisas de intenção de voto. Nesse caso, o tucanato se juntaria a Jayme, seguindo orientação nacional.

Pivetta está sendo motivado a se candidatar por representantes do agronegócio, segmento que move a economia do Estado. Ele seria o cabeça de um bloco, tido como terceira via, com PDT e PT e alguns partidos nanicos. No palanque estaria também o procurador da República José Pedro Taques, que continua disputa a concorrer a uma das duas cadeiras de senador ou de deputado federal.





Fonte: RD News

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