Quem romper deve entregar os cargos, avisa governador
Não tem como dormir com inimigo", enfatizou Maggi, que demonstra maior simpatia por apoio ao nome do seu vice, o peemedebista Silval Barbosa, como virtual concorrente ao Palácio Paiaguás. O indicou quase 300 cargos e ainda ocupa duas pastas, a de Projetos Estratégicos, com José Aparecido, o Cidinho, e Desenvolvimento Rural, com Neldo Egon, além da presidência da Empaer, com Leôncio Pinheiro. Apesar disso, Jayme afirma que o partido não fez indicação para posto do staff, pois foram indicações pessoais do governador.
"Não tem como dormir com o inimigo político"
Maggi procurou desconversar sobre as críticas disparadas por Jayme, que reclamou da falta de espaço do DEM (ex-PFL) na administração e ainda declarou que "há cheiro de carniça", numa referência à suspensão de uma licitação milionário do governo na área de combustível. Ponderou que o senador não fez críticas ao governo, mas sim comentários sobre declarações do próprio Maggi acerca de entrega dos cargos por parte daquelas legendas que venham a tomar outro rumo por conta das eleições gerais. Sem partir para o confronto, Maggi ponderou que se considera integrante do mesmo grupo de Jayme, a quem ajudou a ganhar o Senado no pleito de 2006 e que se esforçará para manter o grupo unido rumo ao pleito do próximo ano.
O governador disse que Jayme tem liberdade para procurá-lo a hora que quiser, sem intermediação de secretário. Comentou que o democrata afirma ser pré-candidato a governador, mas que ainda está buscando construir pontes necessárias para consolidar o projeto em 2010. Adiantou não ter dificuldades para apoiar Silval e também o próprio Jayme. Para Blairo Maggi, é normal que neste momento de conjecturas os líderes políticos abram conversações com todos os partidos e grupos para, no próximo ano, cada um definir o caminho.
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