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Politica Brasil
Sexta - 22 de Maio de 2009 às 09:57
Por: Katiúscia Manteli

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Assim como os outros estados, Mato Grosso vem testemunhando vários problemas decorrentes do uso indevido de drogas e a sua conseqüente dependência química. O número de pessoas dependentes do álcool ou de entorpecentes cresce de forma muito rápida, resultado da falta de políticas públicas de reeducação e reinserção social das pessoas que buscam abandonar o vício.

Com foco na atenção a essas pessoas, o deputado Carlos Brito (PDT) apresentou esta semana indicação para a criação de um Centro de Recuperação para Dependentes Químicos (álcool e drogas), em Cuiabá. “Infelizmente o consumo de drogas é apontado como um dos principais fatores da violência e criminalidade. É muito triste ver nossas crianças aderindo ao vício, famílias desestruturadas, jovens perdendo a vida, e tantas outras tragédias”, destacou Brito. “É preciso que o Estado interfira diretamente neste problema”.

O projeto sugerido, já apresentado ao secretário de Estado de Saúde Augustinho Moro, prevê a disponibilização de 60 vagas iniciais, com acompanhamento 24 horas por dia, durante seis meses. O público deve ser definido num processo de triagem, pré-estabelecida pelo setor de Assistência Social da Unidade. “Vamos encaminhar o projeto à assessoria técnica a fim de verificar a necessidade de ajustes e para sua formalização”, enfatizou Moro, reconhecendo a necessidade da construção da unidade. “Não mediremos esforços para a implementação do projeto, precisamos, no entanto, seguir as normas do Ministério da Saúde, Vigilância Sanitária, entre outros”.

O deputado Carlos Brito acrescentou que o Centro tem como modelo ideal de gestão o compartilhamento entre a Secretaria de Estado de Saúde e Organizações Não Governamentais (ONG’s), somando-se a parcerias com instituições privadas para captação de recursos e desenvolvimento de atividades físicas, terapêuticas, ocupacionais, de tratamento, entre outras.

Metodologia – Entre os itens a serem oferecidos pelo Centro destacam-se avaliação clinica do paciente, procedimento médico de auriculoterapia cirúrgica (método terapêutico que utiliza a orelha para avaliação e tratamento das disfunções orgânicas e emocionais), tratamento fitoterápico (uso de plantas medicinais), laborterapia (oficinas de aprendizado, cultivo de hortas e plantas medicinais), atividades de lazer (esportivas e educacionais), palestras educativas, terapia em grupo e individual com psicólogos, aconselhamento espiritual baseado na Bíblia e demais praticas cujas necessidades de adoção forem sendo identificadas.





Fonte: Assessoria/AL

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