Em discurso na AL, Carlos Brito critica extinção da Rotam
Em um dos seus primeiros discursos, o deputado estadual Carlos Brito, que assumiu a vaga do parlamentar licenciado, Otaviano Pivetta (PDT), usou a tribuna nesta quarta (20) para se posicionar contra a extinção da 2ª Companhia Independente Tática Metropolitana, a Rotam. O parlamentar, ex-secretário de Segurança Pública na gestão Blairo Maggi, alertou ainda que o fim desta força policial será um “desserviço” à sociedade mato-grossense.
“Não é preciso extinguir a Rotam, que pode existir juntamente com a polícia estadual”, salienta Brito, ao apontar que o fim do grupo especializado é o único ponto divergente apresentado no pacote de Segurança lançado na semana passada, que será um apresentado na semana passada pelo governo. Segundo o deputado, a Força Tática estadual não é um batalhão e sim a junção de todas os agrupamentos policiais do Estado e não justifica o fim da Rotam. “Para o enfretamento da violência em Cuiabá e Várzea Grande, a Rotam é indispensável”.
Fazendo coro, o deputado republicano Sebastião Rezende, mesmo sendo do mesmo partido que o governador, também defendeu a manutenção da Rotam. “Não há outra forma de tirarmos o bandido das ruas”, afirma. Já para o parlamentar Guilherme Maluf, do PSDB, o fim da Companhia representará um grande retrocesso. Sobre o pacote anunciado, o tucano ainda acha necessário os deputados participarem de forma decisiva na distribuição dos recursos do pacote aos municípios. Na próxima segunda-feira (25) a Assembleia vai realizar uma audiência para debater a segurança pública no Estado.
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