Thelma diz que PSDB e DEM tem de afinar discursos
A deputada Thelma de Oliveira disse nesta sexta (15) que as conversas entre o seu partido, o PSDB, e o DEM estão bastante adiantadas sobre a consolidação de uma aliança majoritária às eleições de 2010. Ela confirma a sondagem para que seja a vice do senador Jayme Campos (DEM), mas pondera que o nome de consenso na sigla tucana é o de prefeito Wilson Santos. “Eles (do DEM) apostam no nome de Jayme, nós, em Wilson. Precisamos sentar e afinar os discursos”, avalia. Thelma, que é viúva do ex-governador Dante de Oliveira, sustenta que seu projeto político é a reeleição, mas, ao ser questionada sobre um possível pedido do partido para que seja vice de Jayme, a tucana sorri e prefere o silêncio.
Além do DEM, o PSDB já confirmou a aliança com o PTB em 2010. “Agora vamos conversar com os outros partidos. A intenção é agrupar o maior número de partidos possível”, diz Thelma, durante aaudiência pública nesta sexta, na Assembleia Legislativa. A deputada adanta que em 6 de junho está programado um encontro em Cáceres para uniformizar os discursos do partido. “Aos poucos vamos fazendo os ajustes necessários”.
Para a parlamentar, os principais nomes do partido, aptos a disputar cadeiras tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia em 2010, são o do ex-senador Antero Paes de Barros, dos deputados estaduais Chica Nunes e Guilherme Maluf, do ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão, do ex-governador Rogério Salles, os ex-deputados federais Neri Geller e Saturnino Masson. “O partido vem crescendo muito. Temos vários nomes” afirma.
Já sobre o pedido de expulsão da deputada Chica Nunes do PSDB, Thelma disse que aguardará a decisão da Comissão de Ética. “A juventude do partido requisitou a expulsão dela (Chica). Considero isso normal dentro do partido. Precisamos agora aguardar a decisão da Comissão de Ética”, pondera. Cassada por compra de votos, Chica é mantida no cargo devido à liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora ela está na "mira" da juventude tucana que pede a expulsão da deputada sob a justificativa de que prejudica a credibilidade e a imagem da sigla frente aos eleitores, devido às acusações de que a ex-presidente da Câmara de Cuiabá deixou um suposto rombo de R$ 6 milhões ao erário. Até agora nenhuma decisão foi tomada.
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