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Politica Brasil
Quarta - 13 de Maio de 2009 às 17:58
Por: Patrícia Sanches

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A auditoria feita na gestão Lutero Ponce (PMDB) tem nada menos que mil páginas. O mega-relatório apresenta dados no mínimo curiosos. Segundo levantamento feito pela empresa Síntese Perícia, Auditoria, Assessoria e Consultoria Contábil, quatro empresas abocanharam a "bagatela" de que R$ 525,06 mil reais em 2008. O estranho é que uma das empresas, M Padilha da Silva, foi constituída justamente no ano passado. A empresa venceu dois contratos e levou R$ 76,9 mil. Outra que se deu bem foi a Jones Teixeira Barbosa. Criada em setembro de 2007, a empresa de comércio varejista de carnes assinou sete contratos com o Legislativo cuiabano que lhe renderam R$ 151 mil.

Já a papelaria Málaga Comércio Serviços faturou em 2008 a bagatela de R$ 153,4 mil. Ao total foram cinco notas apresentadas. A empresa seria uma das quatro “fantasmas” da gestão Lutero. Ocorre que a Málaga possui o mesmo endereço da empresa WDM Representação Comercial, ambas situam-se na rua Jaraguari, nº 72. A WDM teve dois contratos com o Legislativo cuiabano que lhe renderam R$ 91,6 mil. "Nós solicitamos a ajuda da Delegacia Fazendária para fazer a conferência dos endereços, em alguns casos as empresas simplesmente não existia. Está tudo documentado", explica a auditora Ginaira Lene de Amorim.

A última das “sortudas” foi a empresa Wilson Ribeiro da Silva que vendeu material de copa, de expediente e ainda teria prestado serviços na manutenção da pintura das paredes. Após conseguir seis contratos, a empresa faturou R$ 144 mil. "Foram muitas irregularidades e quase todas envolvendo dinheiro público. Acredito que todas são insanáveis", avalia a auditora. O duodécimo do Legislativo é de R$ 1,7 milhão.





Fonte: RD News

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