Acusações são políticas e levianas, reage superintendente do Incra
O superintendente do Incra-MT, Willian Sampaio, classificou como políticas, levianas e mal intencionadas as denúncias de que teria utilizado dinheiro público para custear sua participação em seminários promovidos pelo PT no interior do Estado. Ele se mostra revoltado com a decisão da Ong Moral em representá-lo junto ao Ministério Público Federal por supostos atos de improbidade. “Essas denúncias não procedem. Vou provar isso”, assegura Sampaio, indicado ao cargo sob articulação do deputado federal Carlos Abicalil, da tendência Unidade na Luta, campo majoritário do PT.
Apesar de negar uso da estrutura do órgão nos eventos partidários, o petista confirma a participação em sete encontros do PT no Estado. “Não nego que tenha comparecido aos seminários. Realmente fui, mas nem por isso utilizei a estrutura do Incra para subsidiar as minhas viagens”, argumenta. Segundo ele, todas as viagens previstas na agenda do Incra foram cumpridas. “Fiz várias viagens a trabalho e somente essas foram subsidiadas pela União. Não misturei reuniões partidárias com trabalho”, garante o superintendente, em entrevista para o RDNews nesta terça.
Willian Sampaio que assumiu o cargo em janeiro disse que nesta quinta (14) encaminhará ao MPF relatórios com as informações sobre suas viagens e gastos com dinheiro público. “Vou provar que não tirei proveito da estrutura do Incra”. O petista afirma ainda que enviará as mesmas informações à Controladoria-Geral da União (CGU), responsável pelo ressarcimento dos funcionários federais. “O último passo será ingressar com um processo indenizatório contra a Ong por danos morais. Eles precisam ser responsabilizados criminalmente”, rechaça.
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