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Politica Brasil
Segunda - 11 de Maio de 2009 às 09:56

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O polêmico procurador da República José Pedro Taques tomou mesmo gosto pela política. Ele já decidiu que será candidato às eleições de 2010, a senador ou a deputado federal, e em princípio, "namora" dois partidos: o PDT e o PSC. Depois de manter algumas reuniões com o presidente estadual da legenda pedetista, deputado licenciado Otaviano Pivetta, e sinalizar para ingresso no partido - saiba mais aqui -, eis que Taques se animou agora com a proposta de aderir ao PSC. O curioso é que o maior incentivo para se filiar no Partido Social Cristão vem de fora. Partiu do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que está no PR.

PSC espera receber adesão do procurador para candidatura a senador ou a deputado federal e será base para novo grupo político, com filiações de ex-prefeitos, como Cidinho e Zeno, de ex-vereadores, como Poção, e de empresários, como Eraí Maggi

Pagot virou espécie de cabo eleitoral camuflado de Taques. O ex-secretário de Infraestrutura, Casa Civil e Educação do governo Blairo Maggi disse a correligionários que, por enquanto, não tem candidato a governador e nem a senador, já que o PR, com a desistência de Maggi de concorrer a uma vaga no Congresso Nacional, vive batendo cabeça. Com Taques, Pagot acha possível construir um novo grupo político. O diretor do Dnit já conversou, inclusive, com a direção nacional do PSC e com Maggi sobre a possível filiação de Taques. Trata-se de um partido nanico no Estado e que, em nível nacional, conta com seis deputados federais. Em Mato Grosso é presidido por José Magalhães.

A estratégia é transformá-lo numa grande legenda, com adesão de vários líderes políticos. Entre os que vão para o PSC está o ex-presidente da AMM e hoje secretário estadual de Projetos Estratégicos e presidente do MT Regional, José Aparecido dos Santos, o Cidinho (DEM), o ex-prefeito de Rosário Oeste Zeno Gonçalves e ex-vereadores, como o cuiabano Luiz Poção (PP) e o empresário Eraí Maggi.

Esse grupo, contituído de ex-ocupantes de cargos eletivos e empresários, aposta que Pedro Taques virá para o PSC. A tendência é que o partido absorva dissidentes das principais agremiações partidárias, como o PR do governador Maggi, o DEM do cacique Jayme Campos, além do PSDB e do PMDB. Assim, está prestes a surgir uma nova coluna política, disposto a se consolidar como terceira via rumo ao pleito de 2010. A intenção do bloco é prioridade a candidatura Taques, independente deste concorrer a cargo majoritário ou proporcional.





Fonte: RD News

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