Zoneamento: lideranças cobram e 14 municípios mudam de categoria
"Temos um potencial turístico muito grande. Também queremos consolidar a produção dos pequenos agricultores. Por isso, acreditamos nessa proposta dos deputados que nos reconhece como categoria 1. Ela nos tranqüiliza", comemorou a prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Alfonso (PDT).
Um dos pedidos feito pelos proprietários de terras, situados na margem esquerda do Rio Teles Pires, abrangidas pela Portaria MJ 1.149/ 02, que autoriza a ampliação da reserva indígena Kayabi em Mato Grosso, é que sejam reconhecidas como terras de produtores rurais e não como áreas de reserva. "Eles atendem aos propósitos de desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável com a observância das regras legais de preservação ambiental", diz trecho da proposta assinada pelo advogado, João Agripino Maia.
Em Colíder, aproximadamente 70% das áreas foram abertas. A reivindicação local é a realização de estudos dessas áreas, especialmente, no entorno da BR-163 para a inserção de ações que permitam a adequação do manejo sustentável. "É claro que muitas dessas áreas deverão ser readequadas, com a recuperação da pastagem e com o manejo, mas são áreas consolidadas pela pecuária de corte, bacia leiteira e agricultura familiar. Pedimos que a redação final do projeto determine estudos para a flexibilização", informou o prefeito Celso Banazeski (PR).
A emenda ao projeto de lei mudando a classificação da região de Alta Floresta foi proposta pelo presidente José Riva e assinada pelos deputados Dilceu Dal Bosco, Airton Português, Percival Muniz, José Domingos, Mário Lucio, Nilson Santos, Ademir Brunetto e Alexandre Cesar. "Entendemos que as regras ambientais são aplicadas em qualquer categoria, portanto, não é porque passará para a categoria 1 que deixará de ter o mesmo rigor da legislação", explicou Riva. Ainda não há data marcada para o projeto do zoneamento ser votado.
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