Em pré-campanha, Jayme acusa Maggi de ignorar aliados
O curioso é que o DEM participa do primeiro escalão, com Neldo Egon, secretário de Desenvolvimento do Turismo, José Aparecido, o Cidinho, do Projetos Estratégicos e MT Regional, e comanda outros cargos importantes, como a Empaer, como Leôncio Pinheiro. Mesmo assim, Jayme não considera que são indicações do partido, mas sim escolha pessoal do governador.
Ex-prefeito de Várzea Grande por três mandatos e ex-governador (91/94), Jayme Campos se elegeu senador, em 2006, no palanque de Maggi. Apesar disso, constantemente dispara sua metralhadora verbal a atual gestão e se mantém no muro, ou seja, ora critica, ora elogia a administração. Perguntado sobre eventual candidatura ao Paiaguás em 2010, Jayme afirma que está na fase das conversações. "Política é a arte de gastar saliva e é o que estamos fazendo". O cacique democrata destaca que a tendência é do DEM fechar composição com o PSDB, de quem em nível nacional é aliado, mas é adversário histórico em Mato Grosso, e buscar outros parceiros, como o PPS e o PTB. Anunciou até um fórum de discussões, que vai começar por Cáceres, envolvendo representantes destas legendas.
Na avaliação de Jayme, uma aliança DEM-PSDB precisa ser bem articulada e explicada para não haver rejeição nas urnas, como em 1998, quando o antigo PFL se juntou com o então adversário PMDB e levou o líder nas pesquisas Júlio Campos a levar uma "surra de votos" como candidato a governador. "Uma coligação tem de ser transparente e bem conversada. O DEM tem pretensão de disputar o governo, mas não necessariamente precisa ser eu porque temos outros nomes".
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