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Politica Brasil
Domingo - 10 de Maio de 2009 às 20:15
Por: Antonielle Costa

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O recuo do governador Blairo Maggi em disputar o Senado em 2010, anunciado no final do mês passado, para o deputado federal Pedro Henry (PP), deixa um "clarão" na política mato-grossense. Em função disso, para ele, todos os nomes cogitados para a disputa pela sucessão do próprio Maggi se igualaram.

Para Henry, um dos líderes do PP no Estado, a ocasião lembra o cenário vivido em 1978, quando o Estado foi dividido e os grande líderes foram para então recém-criado Mato Grosso do Sul, deixando Mato Grosso "órfão" de grandes líderes políticos.

Em entrevista ao MidiaNews, o deputado progressista avaliou que o momento é de cautela e que os líderes que melhor se articularem sairão vitoriosos. Segundo ele, o PP vem se organizando internamente, buscando novos filiados, na tentativa de construir uma candidatura majoritária, uma vez que o partido tem nomes para encabeçar a chapa.

Nesse aspecto, Henry citou o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, que, em sua opinão, reúne todas as características para disputar o Governo. O deputado disse que vai trabalhar para construir a candidatura do presidente do Legislativo Estadual ao Palácio Paiaguás.

"Riva tem uma relação de perfeita harmonia com todos os partidos e com todos os líderes, além de uma grande penetração em todos os segmentos da sociedade. Podemos avaliar isso pela última eleição a deputado estadual, em 2006, quando ele alcançou mais de 80 mil votos. Acredito que, raramente, outro político terá uma votação dessas. Se temos, dentro do PP, um nome com tanta força e prestígio, por que vamos ser coadjuvantes? Vamos ser protagonistas, isto sim. Respeito a vontade dele (Riva) em disputar o Senado, mas vou trabalhar para construir sua candidatura ao Governo", afirmou.

Reeleição e cassação

Questionado sobre seu futuro na política, Pedro Henry afirmou que será candidato à reeleição em 2010, mesmo respondendo um processo de cassação por suposta compra de votos.

Em 2007, o parlamentar progressista foi cassado por determinação do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT). Mas, logo em seguida, conseguiu uma liminar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o mantém no cargo até que o mérito do processo seja julgado.

"Não aceito e nem admito a cassação. Fui eleito pelo voto popular, e não pela decisão de um juiz. Enquanto o processo não for transitado em julgado em todas as instâncias cabíveis, continuo no mandato. Além disso, quem cassa mandato parlamentar é a Câmara Federal, e não a Justiça", disse Pedro Henry.





Fonte: Midia News

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