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Cultura
Sábado - 09 de Maio de 2009 às 07:47

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A Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro, quer retomar a excelência que a consagrou. E uma ajuda importante vai ser dada por uma verba de R$ 24 milhões do BNDES, dividida em três parcelas anuais de R$ 8 milhões.

A Orquestra Sinfônica Brasileira ensaia para mais uma apresentação no Rio de Janeiro. Com o mesmo talento, mas sem a antiga primazia, perdida por problemas financeiros. Agora, a orquestra vai ganhar novo fôlego com a obtenção de um aporte financeiro do BNDES.

A verba será utilizada para a compra de novos instrumentos, como pianos, contrabaixos e oboés, e melhoria das condições de trabalho.

“A orquestra precisa ter condições para que os músicos se dediquem inteiramente à sua profissão”, diz o diretor artístico e regente titular da orquestra, Roberto Minczuc.

“O apoio do BNDES para reestruturação da orquestra num período de 3 anos. Oito milhões de reais a cada ano totalizando R$ 24 milhões”, explica a diretora de cultura do BNDES, Luciane Gorgulho.

Atualmente, o orçamento anual da Sinfônica Brasileira, mantida pela prefeitura do Rio e por patrocinadores, é de cerca de R$ 20 milhões, enquanto o da Orquestra Sinfônica de São Paulo, a principal do país, chega a R$ 68 milhões.

Na Osesp, o piso salarial dos músicos é de R$ 8 mil. “Hoje em dia ainda os músicos têm que trabalhar em outros lugares pra compensar o salário que ainda não chegou ao que seria o ideal, compatível a um salário internacional”, enfatiza.

O salário não dá, e também é caro fazer a manutenção do clarinete. Toda orquestra importante no mundo tem uma sede própria,um lugar onde os músicos ensaiam, discutem e afinam o repertório. A orquestra sinfônica brasileira existe há sessenta e nove anos e até hoje ainda não tem uma casa.

A Cidade da Música começou a ser construída para ser a sede da OSB, mas a obra parou e não há previsão de quando ficará pronta.

A sinfônica costuma ensaiar e se apresentar em um palco da sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O que não é o ideal para uma orquestra, e sim para grupos de música de câmara, que são menores.





Fonte: Do G1, com informações do Jornal da Globo

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