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Politica Brasil
Quinta - 07 de Maio de 2009 às 01:30
Por: Sandra Costa

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Será julgado na próxima terça (12) o recurso interposto pelo empresário Mauro Mendes (PR), que teve o registro cassado pela Justiça Eleitoral após concorrer às eleições de 2008 para prefeito de Cuiabá, sendo derrotado no segundo turno por Wilson Santos (PSDB). O processo nº 1242 foi incluído na pauta de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral. O republicano, juntamente com a sua candidata à vice-prefeita, ex-deputada Verinha Araújo, do PT, está inelegível por três anos pelos crimes de compra de votos, gastos ilegais e abuso de poder econômico. Caso a decisão da juíza da 51ª Zona Eleitoral, Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva, que determinou a cassação, seja mantida, ambos não podem concorrer a cargo eletivo até 2011.

Esta será uma oportunidade de Mendes reverter a sua situação política e "sonhar" em disputar o Palácio Paiaguás em 2010, quando poderá ser lançado como sucessor de Blairo Maggi (PR). Se for absolvido, o empresário, que é afilhado político do governador, se tornará o principal nome dentro da legenda republicana. Até então desconhecido no campo político, Mendes saiu fortalecido das eleições de 2008, já que foi para o segundo turno e obteve 39,5% dos votos válidos num embate contra o prefeito Wilson Santos. Nos últimos dias, tem sido lembrado e elogiado, inclusive por representantes de partidos aliados ao PR, e é cotado para compor chapa numa “dobradinha” com o atual vice-governador Silval Barbosa (PMDB) rumo ao Paiaguás.

A Procuradoria Regional Eleitoral já emitiu parecer no sentido de anular o julgamento. Logo no início da campanha, o candidato republicano mandou confeccionar e distribuiu centenas de camisetas e bonés com cores e logomarcas do PR e dos partidos que apoiavam-no, além do número 22. Isso levou a juíza eleitoral a condenar a chapa. O procurador Thiago Lemos de Andrade vê ineficácia da sentença, considerando que Verinha não foi ouvida no processo que a condenou. De acordo com o parecer do MPE, o processo deve voltar à Primeira Instância para ser novamente analisado e julgado pela juíza Edleuza Zorgetti, desta vez com a devida intimação da ex-candidata a vice. Cabe ao Pleno, após apresentação do voto do relator Yale, acolher ou não o recurso.





Fonte: RD News

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