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Politica Brasil
Quinta - 30 de Abril de 2009 às 09:03
Por: Sandra Costa

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Três dias após o governador Blairo Maggi desistir da pré-candidatura, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) declarou nesta quinta (30), em entrevista ao RDNews, que pretende disputar uma das duas vagas ao Senado. "Eu tinha colocado meu para a reeleição e, somente numa eventual desistência de Blairo, disputaria o cargo. Mas ainda vou conversar com o partido. Não posso ser candidato de mim mesmo", afirma o parlamentar, que está no quinto mandato consecutivo. Segundo Fagundes, uma candidatura a cargo majoritário tem de ser "abraçada" pelo partido, no caso o PR. Ele se mostra empolgado pela chance de concorrer à senatória pela maior legenda do Estado em número de ocupantes de cargos eletivos. O PR conta hoje com 33 prefeitos, 17 vice, 228 vereadores, 6 deputados estaduais e 2 federais, além da cadeira de governador.

Na próxima segunda (4), o parlamentar vai se reunir, às 9h, com a Executiva republicana. Quer analisar politicamente o quadro. A tendência é do encontro se transformar em espécie de "Dia D" para Fagundes quanto ao projeto de encarar ou não a candidatura majoritária. Segundo Fagundes, o sonho de ser senador vem desde 1998, quando ainda era presidente do antigo Partido Liberal que, da fusão com o Prona, surgiu o PR. "Era para ter sido candidato naquela época com a reeleição de Dante de Oliveira numa aliança com o PSDB", destaca Fagundes, que teve uma passagem "relâmpago" pela legenda tucana. Lembra que a sonhada coligação PL-PSDB acabou naufragando.

Para não sair do cenário político, o deputado decidiu novamente pela candidatura à Câmara e hoje, em seu quinto mandato consecutivo, vislumbra uma nova oportunidade de alcançar uma cadeira no Congresso Nacional, depois de perder duas eleições para prefeito de Rondonópolis, em 2000 e 2004. Apesar da empolgação e das articulações de bastidores, inclusive marcadas por telefonemas para consultar os principais líderes políticos, Wellington Fagundes prefere agir com cautela. "(A candidatura) depende de toda uma conjuntura e das alianças. O PR vai ter candidato ao Senado? Vamos ter candidato ao governo?", pergunta Fagundes para, em seguida, responder: "Depende de conversas com os aliados".

De acordo com o deputado, se a coligação do PR com legendas, como PMDB, PT, PSB e DEM, que compõem hoje a base aliada do governo Maggi for mantida, as expectativas para 2010 "são muito boas". "Destes, o único que ainda não definiu foi o DEM, que no âmbito nacional está mais próximo do PSDB, apesar de não estar valendo mais a lei de verticalização", conclui.





Fonte: RD News

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