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Politica Brasil
Quarta - 29 de Abril de 2009 às 03:24
Por: Luiz Acosta

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Apesar de surpreso com a decisão do governador Blairo Maggi, de antecipar sua saída do cenário político do Estado, pelo menos no que se refere à disputa de cargo eletivo em 2010, o presidente regional do Partido da República, Moisés Sachetti, acredita que legenda tem todas as condições de disputar a sucessão estadual. Não apenas isso, mas também de se manter, após o resultado das eleições, como o maior partido político de Mato Grosso.

"É claro que, sem o governador numa eventual disputa, a nossa chapa perde muito em qualidade, representatividade e peso político. Porém, é uma decisão pessoal dele (Maggi), que precisa ser respeitada. Cabe a nós, enquanto dirigentes, buscarmos a melhor solução para manter os ânimos dos companheiros em alta e buscarmos, através de amplas conversas, como vimos fazendo até agora, definir os nossos rumos para as eleições de 2010", disse o dirigente ao MidiaNews.

Sachetti observou que o fato de não querer disputar um cargo político no ano que vem não quer dizer que o governador Blairo Maggi vá deixar o PR de vez. "Isso precisa ficar bem claro. Aliás, o próprio Blairo [Maggi] colocou que vai continuar atuando nos bastidores, na política partidária, o que significa dizer que as decisões de cunho institucional continuarão passando também por ele. Hoje, ele é a nossa maior liderança e vai, com certeza, interagir dentro do processo sucessório do ano que vem. Ele apenas não quer o compromisso de ter que disputar uma nova eleição, que seria a terceira consecutiva num período de oito anos", disse.

O dirigente republicano disse, ainda, não ter dúvida de que, além de se manter na militância do PR, o governador Blairo Maggi vai apenas "tirar uma férias", descansar, cuidar pessoalmente de alguns negócios empresariais e, possivelmente em 2014, voltar a disputar uma outra eleição - que pode ser até mesmo a de governador, novamente.

"O Blairo tem um perfil político que se encaixa perfeitamente com Mato Grosso. Isso está comprovado e ele sabe que tem hoje uma importância fundamental no desenvolvimento do Estado. Então, não tenho dúvida de que todas as coisas vão pesar bastante numa avaliação futura e que, em breve, ele estará de volta às lides políticas", afirmou Moisés Sachetti.

Mais difícil

Sachetti admitiu, de outro lado, que, sem Blairo Maggi na disputa por uma vaga ao Senado, o PR e a base aliada vão ter que trabalhar muito mais para não perder espaços para a oposição. E, principalmente, não permitir que os adversários consigam eleger os dois senadores da República.

"Não é o fim do mundo, mas, não há como negar que a nossa situação agora ficou mais 'trabalhosa'. Teremos que ter nomes realmente fortes e dispostos a encarar essa briga. Não acredito que o partido vá sofrer uma debandada em função da não candidatura do governador. Acho que a nossa situação ainda é bastante cômoda para disputar as eleições de 2010 em todos os níveis", completou o republicano.





Fonte: Midia News

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