Partidos devem refletir muito sobre decisão de Blairo, diz Luiz Pagot
Ao optar por uma agenda admistrativa, em detrimento da disputa da sucessão, avalia Pagot, o governador "força as lideranças partidárias a uma reflexão" sobre o modo de se fazer política, em todos os sentidos.
"Mato Grosso atravessa um momento de queda na arrecadação de dificuldades e ele (Maggi), ao invés de se aventurar na disputa de uma nova eleição em dois anos, sabiamente, opta por se dedicar à questão administrativa, mesmo com todas as pressões para ele fosse candidato", analisa Pagot, em entrevista concedida por telefone, para o Olhar Direto.
E Pagot conhece o significado da palavra desistência. Ele foi o primeiro a se lançar como pré-candidato ao governo do Estado, em meados do ano passado, mas o projeto não avançou porque Pagot foi minado dentro de seu próprio partido, o PR, e pelos líderes da base aliada.
No ponto de vista de Pagot, mesmo com a desistência anunciada e confirmada, o governador ainda terá papel importante na sucessão de 2010 tanto em âmbito estadual quanto em nível federal. Blairo Maggi, sustenta o diretor do Dnit, é um grande quadro político em Mato Grosso e no Brasil e "terá papel importante no processo sucessório".
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